O juiz Jesseir Coelho de Alcântara mandou o vigilante Tiago Henrique Gomes da Rocha a mais um júri popular. Dessa vez pela morte da dona de casa Lílian Sissi Mesquita e Silva, de 28 anos. Ela foi a terceira mulher assassinada. O crime ocorreu em 3 de fevereiro, quando ela foi buscar os filhos, de 10 e 6 anos, na escola, no Setor Cidade Jardim. O suposto serial killer parou no meio da rua, esperou a vítima se aproximar, desceu do veículo, chegou perto dela e deu um tiro no peito. Ele fugiu em seguida sem levar nada.
O magistrado justificou a decisão de mandar o réu a julgamento por entender que existem, nos autos, indícios suficientes de que o vigilante é o autor do crime. ” Para que o Juiz profira a decisão de pronúncia, é necessário, em primeiro lugar, que esteja convencido da existência do crime e que existam indícios suficientes da autoria ou participação, ou seja, elementos probatórios que indiquem a probabilidade de ter o acusado praticado ou participado do crime. Como juízo de admissibilidade, não é necessário à pronúncia que exista a certeza sobre a autoria ou participação, exigida somente para a condenação”, frisa.
Tiago também vai responder pelas mortes das estudantes Ana Lídia Gomes de Sousa e Bárbara Luíza Ribeiro Costa, ambas de 14 anos. A decisão nestes casos é do juiz Eduardo Pio Mascarenhas. As datas dos júris ainda não foram marcadas, mas segundo o magistrado, devem ocorrer em maio, desde que não haja recurso da defesa.
Ana Lídia foi morta em 2 de agosto do ano passado em um ponto de ônibus do Setor Conjunto Morada Nova, quando esperava condução para se encontrar com a mãe na Feira da Lua, no Setor Oeste. Após o crime, o suspeito fugiu sem levar nenhum pertence da vítima.
Já Bárbara Luíza Ribeiro Costa, foi morta em 18 de janeiro do ano passado, no Setor Lorena Park. No dia do crime, segundo a ocorrência, a menina estava esperando a avó no banco de uma praça quando um homem em uma motocicleta atirou no peito da vítima e fugiu sem levar nada.
