O presidente do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), desembargador Carlos França, autorizou, nesta quinta-feira (20), o restabelecimento da comunicação entre o Projudi e a certificadora Valid, desde que o desbloqueio seja feito com monitoramento de latência de requisição junto aos servidores da Valid para garantir o funcionamento seguro do Projudi. A certificardora foi hackeada na semana passada, fato que provocou oscilações no sistema.
A autorização para o desbloqueio foi embasada em votação unânime dos membros do Comitê de Gestor de Segurança da Informação do TJGO, depois de receberem Ofício encaminhado pela Valid, que admitiu a tentativa de sequestro dos dados, mas garantiu que o desbloqueio da comunicação não comprometerá a segurança do sistema do TJGO. Além disso, a Diretoria de Tecnologia da Informação (DTI), após a informação da Valid, também realizou a aplicação de mecanismos de segurança preventiva.
“Em atendimento ao pedido de cooperação feito pela OAB-GO, faremos um período de teste para restabelecer a comunicação entre o Projudi e a certificadora Valid, de maneira a garantir o acesso desses usuários da Valid. Apesar de esse ter sido um problema que não pode ser atribuído ao TJGO, estamos fazendo todos os esforços para contribuir com a advocacia e seu amplo exercício”, afirmou o presidente do TJGO, desembargador Carlos França.
Já o juiz auxiliar da Presidência Aldo Sabino, responsável pelo gerenciamento da área, ressaltou que, mesmo com a liberação da comunicação, como haverá monitoramento em relação à latência da requisição junto aos servidores da Valid, poderá haver demora nessa requisição. “É provável que ocorra uma morosidade superior a 1 ou 2 segundos nessa validação dos certificados da Valid, mas isso não deve comprometer o funcionamento do sistema como um todo, nem prejudicar a utilização de usuário de outras certificadoras”, observou.
Segundo o diretor de Tecnologia e Informação, Anderson Yagi, os relatórios de instabilidade já foram cadastrados de segunda (17) até esta quinta-feira (20).
