Goianiense, o novo ministro das Relações Exteriores nunca atuou fora do Brasil

O novo ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto França, é natural de Goiânia. Ele assumiu esta semana a pasta em lugar de Ernesto Araújo. Até poucos meses atrás França ocupava o cargo de chefe do cerimonial da Presidência da República. Em 2019, França foi promovido a ministro de primeira classe (embaixador). No entanto, nunca chefiou representações brasileiras no exterior, assim como Araújo.

O goianiense atuou na administração do Itamaraty, mas sem cargos de chefia. É um especialista, conhecido pela gestão de negociação, é respeitado dentro casa. No entanto, especialistas afirmam que não se pode saber ainda se ele vai conseguir gerenciar uma máquina complicada como é o Itamaraty e como irá administrar a imagem do Brasil no exterior.

O novo chanceler é descrito como uma pessoa “executiva” e “discreta” pelos colegas. França trabalhou no Planalto nos governos Fernando Henrique Cardoso, Dilma Rousseff e Michel Temer, sempre da área do Cerimonial.

E ao ser escolhido chanceler, Carlos Alberto França desbancou outros nomes mais experientes da diplomacia brasileira, como o embaixador do Brasil em Paris, Luís Fernando Serra; o embaixador do Brasil nos EUA, Nestor Forster, e a embaixadora Maria Nazareth Farani de Azevêdo, atual cônsul-geral em Nova York.