Advogada reclama do oitavo adiamento de audiência de instrução de caso envolvendo morte em acidente de trânsito ocorrido há mais de 6 anos

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A advogada Tatiana Fadul reclama que a audiência de processo envolvendo acidente de trânsito ocorrido em 4 de outubro de 2015 foi adiada pela Justiça pela oitava vez. A ação é movida pelos pais de um menino de 11 anos que foi morto ao ser atingido por uma caminhonete dirigida por motorista de um supermercado da capital. O menor trafegava de bicicleta, em um cruzamento no Residencial Boa Vista, quando foi atingido pelo veículo.

A advogada reclama que os adiamentos sucessivos prejudicam a prestação jurisdicional, já que até hoje as partes não tiveram uma efetiva resposta ao seu pedido, pois aguardam ansiosamente pela finalização da instrução processual. “Desde setembro de 2019, a audiência de instrução e julgamento vem sendo remarcada pelo juízo da 9ª Vara Cível de Goiânia na tentativa de se ouvir duas testemunhas arroladas pelo supermercado”, explica.

Essas testemunhas, segundo Tatiana, são de impossível localização. “Já foi tentada, sem sucesso, a intimação destas por diversos endereços informados por empresas de telefonia, energia e saneamento e até pelo Renajud e Infojud”, frisa.

Inobstante isso, a advogada reclama que o supermercado insiste na oitiva, e pede novo prazo para localização de endereços, sem que o juízo reconheça que a produção da prova é impossível, pois já foram esgotados todos os meios cabíveis de localização.

Para tentar prosseguir com a instrução, advogada afirma que recorreu ao Tribunal de Justiça de Goiás, mas ainda não teve o caso julgado na segunda instância.