Processo de abertura de empresas vai ficar mais rápido em Goiás

A abertura de empresas em Goiás vai ficar mais simples e acessível a partir desta segunda-feira (14), quando será obrigatória a apresentação de apenas uma via do ato de registro mercantil. “Não será mais necessário apresentar três vias deste ato. A medida vai gerar economia ao nosso cliente e reduzir a burocracia na prestação do serviço”, afirma o presidente da Junta Comercial de Goiás (Juceg), Alexandre Caixeta. Todos os processos protocolados a partir desta data, obrigatoriamente deverão ser apresentados com apenas uma via. Entretanto, os processos anteriores a esta data que estejam em tramitação deverão seguir os trâmites antigos.

Agilidade e segurança
Com o novo sistema, o procedimento de registro de atos empresariais vai ficar mais ágil e seguro. “Hoje, o usuário faz uso de três vias e precisa se deslocar mais de uma vez à Junta Comercial para levar e buscar documentos. Com a via única, ele vai se dirigir à Juceg apenas para dar a entrada no processo”, destaca. Segundo Caixeta, o usuário poderá consultar a aprovação e efetuar a retirada do documento através de download pelo portal de serviços.

Redução de taxas
O empresário que tinha de reconhecer firma de três vias do ato, agora terá que fazer o procedimento em cartório em apenas uma via. “Em uma empresa com 20 sócios, por exemplo, seriam 20 reconhecimentos de firma multiplicados por três. No fim das contas, o usuário teria que arcar com um alto custo”, analisa o coordenador do Cadastro da Juceg, Herley Santiago.

Com a mudança no procedimento do registro mercantil, o usuário poderá visualizar o ato na internet, o que extingue a taxa de via adicional. A autenticidade do documento poderá ser verificada eletronicamente por meio do número de protocolo e da chave de segurança ao documento no portal da Juceg. A Junta também reduz os custos com a impressão de selos para a chancela de documentos. “O custo com aquisição desse material será reduzido em quase 70%, já que agora vamos etiquetar apenas uma via e não três”, avalia Alexandre Caixeta.