Benedito Torres eleito presidente do Conselho Nacional de Procuradores-Gerais

Benedito Torres Neto

Por aclamação, o procurador-geral de Justiça de Goiás, Benedito Torres Neto, foi eleito na manhã desta terça-feira (22/5) presidente do Conselho Nacional de Procuradores-gerais. A reunião ordinária foi realizada na sede do Ministério Público do Trabalho, em Brasília. Ao cumprimentar os colegas, Torres reforçou o compromisso de trabalhar para manter o MP unido na elevada missão de servir à sociedade e, para isso, tem de defender a autonomia e as prerrogativas ministeriais.

Durante o mandato de 1 ano, Torres vai enfrentar desafios como a escassez de recursos para o Ministério Público em todo o País e diversas proposições legislativas que, se aprovadas, podem importar grave retrocesso institucional, entre elas o projeto da Lei de Abuso de Autoridade e do Extrateto, que tramitam no Congresso Nacional.

Benedito Torres deve ser empossado em junho, a partir de quando substituirá o procurador-geral de Justiça de Santa Catarina, Sandro José Neis. Tradicionalmente, a solenidade é realizada no Estado do presidente eleito.

Goiano de Anicuns, Benedito Torres Neto ingressou no MP-GO em 1990, sendo alçado a procurador de Justiça em 2002. Foi eleito presidente da Associação Goiana do Ministério Público por quatro vezes e atualmente cumpre segundo mandato como procurador-geral de Justiça, para o biênio 2017-2019.

Composição
O secretário executivo será o promotor de Justiça de Goiás Vinicius Marçal. Foram eleitos vice-presidentes regionais Paulo Cezar dos Passos (Centro-Oeste), Antônio Sérgio Tonet (Sudeste), Cleandro Alves de Moura (Nordeste), Fabiano Dallazen (Sul), Airton Pedro Marin Filho (Norte) e Leonardo Roscoe Bessa (MP da União).

O CNPG congrega procuradores-gerais do Ministério Público de todas as unidades federativas do País e da União. O Conselho tem a função de debater pautas pertinentes ao MP, elaborar notas técnicas sobre questões jurídicas de relevância para a sociedade, defender a atuação dos promotores e procuradores de Justiça e promover o diálogo do MP com as diversas instituições da Justiça, além do Legislativo e do Executivo.