Promovido pelo critério da antiguidade, novo procurador de Justiça de Goiás é empossado

Novo procurador, Arquimedes de Queiroz Barbosa disse querer exercer as funções com "sabedoria e serenidade"
Publicidade

O Colégio de Procuradores de Justiça do Ministério Público de Goiás (MP-GO) deu posse, nessa segunda-feira (29), ao novo ouvidor-geral da instituição, José Carlos Mendonça, à ouvidora substituta, Sandra Beatriz Feitosa de Paula Dias. Também foi empossado o novo procurador de Justiça Arquimedes de Queiroz Barbosa. Os três empossados, por exemplo, participaram da solenidade por videoconferência.

Os novos integrantes da Ouvidoria foram eleitos para os cargos em votação por aclamação do Colégio de Procuradores de Justiça, ocorrida em 8 de março. Já o promotor de Justiça Arquimedes de Queiroz Barbosa foi promovido por antiguidade para o cargo de procurador, em decisão do Conselho Superior do MP (CSMP) na sessão ordinária realizada no dia 1º deste mês.

O novo ouvidor-geral, José Carlos Mendonça, que salientou ser “de poucas palavras”, afirmou enxergar como desafio do cargo o “de melhor servir ao cidadão e à lei”. “É com esse propósito que pretendo exercer a minha função”, assegurou.

Dedicação à instituição

Convidada a saudar o novo procurador de Justiça, a colega Estela de Freitas Rezende fez um resgate nostálgico dos tempos de convivência com Arquimedes Barbosa no curso de Direito em Uberlândia (MG). Ela classificou como de muito estudo e companheirismo, permeados por intervalos com encontros regados a violão, instrumento que é tocado pelo novo procurador. Sobre a carreira que começaram a construir juntos no MP-GO, em que ingressaram em 1990, Estela salientou os anos de dedicação de Arquimedes à instituição, o que lhe dá a certeza de que essa nova etapa do caminho será “também de muito êxito”.

Recordações

Tocado pelas lembranças trazidas pela colega dos bancos de faculdade, Arquimedes Barbosa também pontuou seu discurso de posse com as recordações de sua trajetória no MP-GO, desde quando assumiu sua primeira comarca, em Alvorada do Norte, e se viu dividido em assumir ou não aquela missão, até os tempos atuais, que, como definiu, são outros para a instituição.

Sublinhou que, olhando para o passado, tudo valeu a pena, porque pôde ser o instrumento de promoção da Justiça para muitas vítimas e suas famílias, referindo-se à sua atuação preponderante em processos criminais do júri. “Ao chegar agora à 15ª Procuradoria de Justiça, peço sabedoria e serenidade para o bom exercício das atividades e para continuar bem servindo à sociedade”, concluiu.

Ideais

A singularidade trazida pela pandemia à vida social e cerimonial foi mencionada pelo procurador-geral de Justiça em sua fala. Sem esquecer a dor trazida por ela e homenageando as vítimas e suas famílias, a exemplo de outros discursos da solenidade, Aylton Vechi observou que esses novos tempos “podem nos tirar o afeto, os abraços, mas não nos tiram os ideais”, reforçando o importante papel que o Ministério Público tem desempenhado no enfrentamento da disseminação do coronavírus.