PL que beneficia ACCG depende dos cofres municipais e processo eleitoral

A luta pela continuidade dos serviços prestados aos pacientes com câncer não para. Em reunião realizada hoje, no Paço, com o procurador geral do Município, Carlos Freitas, a diretoria da ACCG reiterou a necessidade urgente de se criar um projeto de lei que viabilize a complementação mensal no valor de R$700 mil por parte da Secretaria Municipal de Saúde.

O procurador iniciou a análise das questões técnicas e legais dessa proposta, uma vez que Goiânia está em período eleitoral. Além disso, o secretário de Finanças também foi convocado para apresentar a situação financeira dos cofres municipais diante da possibilidade de se criar uma lei para repassar uma verba específica ao Hospital Araújo Jorge.

O presidente da ACCG, Dr. Paulo Moacir, acredita que essas definições serão dadas em breve, mas reafirma que, enquanto não houver decisões mais concretas, o tempo está correndo contra o Hospital. “Nós temos o nosso prazo. A situação está muito ruim e se deteriorando dia após dia, semana a semana. A gente imagina que não vai conseguir sustentar essa situação financeira após trinta ou quarenta dias.”