Diversas formas de violência a que as mulheres são suscetíveis serão objeto de debate no webinar Discutindo Violências e Não Mimimi. O evento é promovido pelas Comissões da Mulher Advogada (CMA) e Especial de Valorização da Mulher (CEVM) da OAB-GO e Escola Superior de Advocacia (ESA-GO). O webinar acontecerá na terça-feira (30), a partir das 17h30, para finalizar as atividades do Mês da Mulher. Gratuito, o debate está com inscrições abertas no site da ESA-GO. Clique aqui para se inscrever.
“A mulher e sua imprescindibilidade na Democracia Brasileira” será o tema da primeira palestra com a participação da deputada estadual Delegada Adriana Accorsi. Em seguida, o debate vai abordar nove diferentes tipos de violência perpetrados contra a mulher em diversos âmbitos da sociedade: violência política, psicológica, institucional, física, patrimonial, moral, obstétrica, racial e sexual.
As palestrantes serão profissionais de destaque e militantes pelos direitos das mulheres em suas respectivas áreas de atuação. Participam do evento a fisioterapeuta e ex-vereadora Drª Cristina Lopes; a Defensora Pública de Goiás Tatiana Bronzato; a Procuradora de Justiça/GO e Conselheira do CNJ Ivana Farina; a Secretária Municipal de Políticas para as Mulheres de Goiânia Tatiana Lemos; a presidente da Comissão de Diversidade Sexual da OAB-GO Taísa Steter; a Advogada Criminalista Livia Arcângelo; a advogada Valéria Eunice; a vice-presidente da OAB MULHER RIO Flávia Ribeiro; e a médica e sexóloga Sandra Scalco.
A vice-presidente da Comissão da Mulher Advogada (CMA), Lana Castelões, destaca o simbolismo político do dia 8 de março e foi partindo desse aspecto que se pensou o webinar. “É uma data política, pois trata-se de oportunidade em que direitos da mulher são reivindicados, as violências culturais contra o gênero feminino são expostas e debatidas, a necessidade de representatividade nos vários poderes e instituições públicas é verificada”, afirma.
A presidente da Comissão Especial de Valorização da Mulher (CEVM), Thais Moraes, destaca a relevância social do debate sobre violência contra a mulher. “Em tempo em que os índices só aumentam, o debate acaba sendo um dos instrumentos para evitar mortes, pois ajuda a mudar o pensar e o agir dos que praticam, toleram ou desdenham a violência”, considera.
