Incêndio não compromete a estrutura de dois prédios do TRT-GO

Laudo pericial apontou que as estruturas os dois prédios do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) que foram atingidos por um incêndio na noite de sábado (3) não foram comprometidas. A conclusão é do perito Carlos Campos, contratado pela Concretiza, empresa responsável pela obra, para avaliar se havia risco de desabamento da estrutura.. “Não foram observadas fissuras com rompimento de vigas e pilares, não havendo, portanto, risco de desabamento”, atesta o laudo pericial preliminar assinado por ele.

Antes mesmo da conclusão do laudo, os peritos da Polícia Federal (PF) já haviam dado início à investigação sobre as causas do incêndio. Segundo informação de um agente da PF, eles já tiveram acesso às imagens das câmeras de monitoramento do TRT, que mostram a evolução do fogo que teria iniciado no subsolo do prédio, onde funcionava a carpintaria. A PF também já ouviu as primeiras testemunhas, os vigilantes e vizinhos, e terá, inicialmente, 30 dias para concluir o inquérito, prazo que pode ser prorrogado.

Apesar de não haver risco de desabamentos, o expediente no TRT continua suspenso. As sessões das turmas colegiadas e do Pleno serão retomadas apenas a partir do dia 20 de outubro. A decisão foi tomada em razão da interdição do edifício Ialba-Luza que chegou a danificar os compressores de ar condicionado e algumas salas do prédio. Já nas 18 Varas do Trabalho de Goiânia e demais unidades que funcionam no Fórum Trabalhista de Goiânia não haverá expediente até esta quarta-feira (7).

Nessas duas semanas de interrupção das sessões de julgamento das turmas colegiadas e do Pleno, os servidores dos gabinetes de desembargadores que não puderem trabalhar remotamente de suas casas deverão procurar o Núcleo de Atendimento ao Usuário da Secretaria de Tecnologia da Informação (ramal 3313) para serem direcionados temporariamente a postos de trabalho no Fórum Trabalhista de Goiânia.

O diretor da STIC, Humberto Aires, informou que o TRT9 liberou mais de 250 licenças provisórias para o acesso ao Gabinete Virtual e que poderão ser utilizadas pelos servidores dos gabinetes no teletrabalho. “Todos os servidores do Ialba-Luza poderão ser habilitados para trabalhar remotamente”, esclareceu o diretor.