Grupo Executivo do VLT trabalha em projetos que terão recursos de R$ 330 milhões

O Grupo Executivo do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), ligado à Secretaria de Desenvolvimento da Região Metropolitana, já está trabalhando nos projetos voltados à segunda etapa do VLT de Goiânia, para a qual o Ministério das Cidades deve destinar R$ 330 milhões.

Em encontro com o governador Marconi Perillo na última quinta-feira, 17, o ministro das Cidades, Aguinaldo Velloso Ribeiro, assegurou que os recursos estão garantidos, se os projetos desta etapa do VLT estiverem prontos até março de 2014. Na relação de recursos, também fazem parte os R$ 130 milhões para a extensão do Eixo Anhanguera em três pontos: na saída de Goiânia para Trindade, até o Setor Vera Cruz; na saída para Goianira, chegando até a Vila Mutirão; na saída para Senador Canedo, alcançando a Vila Pedroso.

No caso do VLT, a licitação da primeira etapa está marcada para ser aberta às 9 horas do dia 18 de novembro, quando serão apresentadas e julgadas as propostas. Os recursos financeiros para esta etapa em licitação já estão garantidos no orçamento total do investimento, fixado em R$ 1,3 bilhão, sendo aproximadamente R$ 500 milhões da iniciativa privada e R$ 800 milhões do poder público (R$ 215 do Governo Federal e R$ 585 do Governo de Goiás).

Recursos
Os recursos pleiteados no ministério na quinta-feira visam a segunda etapa do VLT, outras obras de mobilidade em Goiânia e obras de mobilidade urbana no Entorno do Distrito Federal. Em Brasília, o titular da Secretaria da Região Metropolitana, Eduardo Zaratz e o presidente do Grupo Executivo do VLT, Carlos Maranhão, mantiveram encontro técnico a respeito das obras, também na semana passada.

Eduardo Zaratz informa que os recursos são do PAC da Mobilidade 2, que propõe o total de R$ 50 bilhões para as metrópoles e médias cidades brasileiras, anunciado recentemente pela presidente Dilma Rousseff. Ele observa que ainda não há informação pelo Governo Federal se os recursos virão por financiamento ou previstos do Orçamento Geral da União.

Já Carlos Maranhão esclarece que os recursos citados por alguns veículos de comunicação estavam em negociação via PAC da Mobilidade 2 havia alguns meses e se referem à segunda etapa do VLT do Eixo Anhanguera. “São recursos que dizem respeito a obras de aperfeiçoamento futuro do VLT de Goiânia, ou seja, de uma segunda etapa, que incluirá dois trechos subterrâneos”. Ele também enfatizou que a liberação prevista pelo Ministério se refere à finalização dos projetos desta etapa futura (“hoje em fase de detalhamento”) e não do início de obras.

Nos pleitos efetivados pelo Governo de Goiás no PAC da Mobilidade 2, constam, também, a extensão do BRT entre Brasília e Santa Maria, chegando até Luziânia; e extensão do BRT de Ceilândia até Águas Lindas de Goiás.