Especialistas podem se candidatar até amanhã para trabalhar no Programa Justiça 4.0

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Estão abertas as inscrições para trabalhar em diversas áreas do programa “Justiça 4.0: Inovação e efetividade na realização da Justiça para todos”, desenvolvido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Os interessados podem se inscrever até esta terça-feira (5), pelo site do PNUD. Os contratos terão duração de seis meses, podendo ser prorrogados.

As oportunidades abertas são de coordenação e apoio: assessor técnico em Projetos de Educação à Distância (1 vaga), assessor técnico em Ações de Prevenção e Combate à Corrupção, Lavagem de Dinheiro e Recuperação de Ativos (3 vagas), assistente em Gestão da Informação (3 vagas), assessor em Gestão de Projetos e Gestão da Informação (1 vaga) e assessor sênior (1 vaga). Ainda está prevista a abertura de outros editais para preenchimento de vagas, tanto para pessoas físicas quanto jurídicas.

Lançado em dezembro, o acordo entre CNJ e PNUD para desenvolver o Programa Justiça 4.0 prevê quatro eixos prioritários: Estratégia para fortalecimento da aplicação de mecanismos de inovação e tecnologias disruptivas no Poder Judiciário, com foco na efetividade na prestação jurisdicional para toda a sociedade; Gestão da informação para formulação, implantação e monitoramento de políticas judiciárias baseadas em evidências e voltadas à promoção de Direitos Humanos; Estratégia de atuação da Justiça na prevenção e combate à corrupção, lavagem de dinheiro e recuperação de ativos desenvolvida; e Plano de fortalecimento de capacidades institucionais do CNJ e da Justiça, com ênfase na promoção de segurança jurídica e do ambiente de negócios para o desenvolvimento nacional.

A parceria para o Justiça 4.0 tem previsão de término em julho de 2023 e vai desenvolver estudos, novas metodologias e criar mecanismos e instrumentos que potencializem a implantação, disseminação e sustentação de capacidades técnicas, conceituais e operativas voltadas ao aperfeiçoamento das políticas judiciárias a partir da perspectiva da inovação e da efetividade na prestação jurisdicional para toda a sociedade brasileira. Ele está alinhado ao quarto eixo de gestão do ministro Luiz Fux no CNJ, que é promover o diálogo entre o analógico e o digital para o incremento da governança, da transparência e da eficiência do Poder Judiciário, com efetiva aproximação com o cidadão e redução de despesas.

O trabalho contribui ainda para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Agenda 2030 da ONU, especificamente do “Objetivo 16 – Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis”.

Vagas

O assessor técnico em Projetos de Educação a Distância atuará com projetos de capacitação, incluindo suporte à elaboração de conteúdos dentro do plano estratégico do Eixo 4 do projeto, que prevê o fortalecimento de capacidades institucionais do CNJ e da Justiça, com ênfase na promoção de segurança jurídica e do ambiente de negócios para o desenvolvimento nacional.

Já o assessor técnico em ações de prevenção e combate à corrupção, lavagem de dinheiro e recuperação de ativos deverá implementar novas metodologias e ações que possam contribuir para o fortalecimento da atuação da Justiça dentro desse contexto.

O assessor em Gestão de Projetos e Gestão da Informação vai atuar na implantação de escritório de projetos no CNJ, com foco na otimização de coordenação, transparência e gestão estratégica das iniciativas implantadas pelo Conselho, bem como na gestão de informações.

O assistente em Gestão da Informação, por sua vez, deverá trabalhar com a implantação e estruturação de dados processuais, fomento ao uso do DataJud (Base Nacional de Dados do Poder Judiciário) e do Codex (consolida bases processuais que possibilitam prover insumos para construção de modelos de Inteligência Artificial); fortalecimento do sistema de precedentes judiciais; capacitação nacional em metodologia de pesquisa e técnicas de análise de dados; e produção de diagnósticos e painéis para transparência da atuação do Poder Judiciário.

E o assessor sênior realizará suporte técnico especializado à implementação dos diferentes eixos do projeto, realizando suporte ao planejamento, orientação e acompanhamento das entregas previstas. O profissional atuará sob supervisão do gerente de projeto e em estreita articulação com as equipes do PNUD e do CNJ. Fonte: CNJ