ESA-GO discute papel do jornalismo na democracia; editora do Rota Jurídica é uma das palestrantes

Em alusão ao Dia Nacional da Imprensa, a Escola Superior de Advocacia (ESA-GO) da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) discute o papel fundamental do jornalismo para o fortalecimento de um regime democrático no webinário “A imprensa em pauta”. O evento acontece no dia 1º de junho, data em que se celebra a imprensa brasileira. A efeméride foi estabelecida no dia 13 de setembro de 1999 na lei nº 9.831.

O debate será transmitido ao vivo pelo canal da ESA-GO no youtube a partir das 8h45. As inscrições podem ser feitas no site da ESA-GO. Clique aqui para se inscrever

Jornalistas do Rota Jurídica, O Popular, TV Record Goiás, Consultor Jurídico (Conjur), Folha de São Paulo e El País são os convidados dos cinco painéis de debate que vão abordar os temas “o papel da imprensa na democracia”, “censura x imprensa”, “o jornalista como trabalhador essencial na cobertura da pandemia de covid-19”, “fake news e pós-verdade” e “a importância do jornalismo jurídico enquanto especialidade”.

Estão confirmados os jornalistas Marília Costa e Silva, editora do Rota Jurídica, Paulo Henrique (Record Goiás), Caio Henrique Salgado (O Popular), Marina Rossi (El País), Fábio Zanini (Folha de São Paulo) e Sergio Rodas (Conjur). Ao final do evento, o jornalista Jackson Abrão recebe uma homenagem por toda a contribuição ao jornalismo nos mais de 50 anos de carreira.

Além de celebrar a relevância da imprensa para a construção de uma sociedade democrática, o evento também acontece para propugnar pela atuação livre e independente dos jornalistas em um momento em que se vê a crescente no número de investidas ao livre exercício do jornalismo. Nos últimos anos, os profissionais têm sido alvo de ataques praticados reiteradas vezes, inclusive por integrantes dos Poderes constituídos, vêm lutando contra a desinformação e as fake news pelas redes sociais e convivem com números desanimadores da impunidade nos casos de violência contra jornalistas.

Segundo relatório da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), 2020 foi o ano mais violento para a categoria, desde o começo da década de 1990, quando a entidade iniciou a série histórica. Foram 428 casos de ataques – incluindo dois assassinatos – o que representa um aumento de 105,77% em relação a 2019, ano em que também houve crescimento das violações à liberdade de imprensa no país.

A maioria dos casos de violência permanecem impunes. Relatório da UNESCO demonstra que, em 2020, 13% dos casos notificados de violência contra jornalistas foram solucionados no mundo. O número é um pouco melhor em comparação a 2019 e 2018, em que 12% e 11% dos casos foram resolvidos, respectivamente. Ainda segundo a UNESCO, em 2019, o maior número de assassinatos ocorreu na América Latina e na região do Caribe, representando 40% do total de mortes registradas em todo o mundo, seguido pela Ásia e região do Pacífico, com 26% dos assassinatos.