Djalma Rezende promete custear sozinho sua campanha à presidência da OAB-GO

O advogado Djalma Rezende já está se articulando para ser um dos candidatos à presidência da seccional goiana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-GO), que deve escolher sua nova diretoria em novembro deste ano. Nas reuniões que tem realizado com advogados goianos, ele tem avisando que vai custear sozinho sua campanha, ao contrário do que acontece atualmente, quando todos os integrantes da chapa participante do pleito contribuem para a campanha eleitoral. “Vou fazer desta forma para garantir total independência na composição da chapa majoritária e na escolha dos integrantes dos conselhos seccional e federal”, afirma o advogado.

Segundo Djalma Rezende, na escolha dos integrantes de sua chapa, ele vai privilegiar aqueles profissionais que têm reputação ilibada. “Também serão bem-vindos os jovens advogados, que têm amor à profissão”, afirma, assegurando que seu objetivo é “criar uma nova Ordem, totalmente independente”.

A intenção de se candidatar à presidência da OAB surgiu, conforme diz, após ele receber mais de 1 mil e-mails de colegas de todo o Estado conclamando-o a disputar o pleito. Em razão da sua projeção profissional, ele garante que não precisa mais da ordem para alvancar sua clientela. Apesar disso, Djalma Rezende diz tem o desejo de colaborar com os colegas insatisfeitos com os rumos tomados pela atual administração da entidade. “A OAB-GO necessita ter à frente da instituição hoje um advogado militante, que conhece as dificuldades pelas quais passam seus colegas”, afirma, assegurando que seccional também precisa ter como presidente um profissional que tenha a advocacia como única e exclusiva profissão. “Tudo que tenho hoje eu adquiri com o meu trabalho de advogado”, frisa.

Em virtude de seu sucesso profissional, Djalma Rezende acredita que quem estiver no comando da OAB-GO tem de acreditar na profissão que abraça. “A Ordem precisa, dessa forma, apoiar quem tem intenção de ser só advogado”, afirma, esclarecendo que muitos profissionais hoje, além de se dedicarem à advocacia, investem todo o dinheiro que recebem em outros negócios.