Advogados fizeram manifestação, no fim da tarde desta quinta-feira (22), contra as agressões sofridas por um advogado nessa quarta-feira (21). O local escolhido foi a entrada do Palácio Pedro Ludovico Teixeira, no Centro da capital. O evento foi organizado pela Associação Goiana dos Advogados Criminalistas (AGcrim).
O grupo estampou uma grande faixa que dizia “farda não é escudo para impunidade”. Isso porque, Orcélio Ferreira Silvério Júnior, de 32 anos, foi agredido pelos policiais militares do Grupamento de Intervenção Rápida Ostensiva (Giro) após tentar intervir na prisão de um flanelinha, nas imediações no Camelódromo da Praça da Bíblia, em Goiânia.
O presidente da AGcrim, Paulo Roberto Borges afirma que os advogados devem estar unidos, para garantir que a categoria seja mesmo respeitada.
Depoimento na Corregedoria
Orcélio Júnior será ouvido sobre o caso nesta sexta-feira (23) na Corregedoria da Polícia Civil. Representantes da Comissão de Direitos e Prerrogativas (CDP) da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) vão acompanhar o advogado.
Além de ter sido agredido nas imediações do camelódromo da Praça Bíblia, o causídico denunciou que também foi sofreu violência física dentro da delegacia de polícia e Central de Flagrantes, antes da chegada de representantes da OAB-GO e de outras instituições, como a AGcrim e Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas de Goiás (Abracrim-GO).
Excessos
O governador Ronaldo Caiado (DEM) admitiu hoje que houve excessos na atuação da Polícia Militar no caso. Ele foi algemado e agredido por policiais do Giro, após tentar intervir na prisão de um flanelinha, nas imediações no Camelódromo da Praça da Bíblia, em Goiânia.
