Acusado de homicídio é extraditado dos Estados Unidos para Goiás, onde está preso preventivamente

Publicidade

Chegou a Goiás na última terça-feira (3) Bruno de Pádua Godói. Ele estava em Nova York, de onde foi extraditado para o Estado onde está preso preventivamente a pedido da juíza em substituição da comarca de Pontalina, Ana Paula Tano. Ele é acuado de homocídio e estava nos Estados Unidos desde que começaram as investigações sobre o assassinato de dois jovens em fevereiro do ano passado, em Vicentinópolis (GO).

A segregação preventiva havia sido requerida pela titular de Pontalina, juíza Danila Cláudia Le Sueur Ramaldes, em janeiro deste ano, que oficiou a International Criminal Police Organization (Interpol) sobre a denúncia de Bruno, autorizando publicação de ordem prisional com vistas à Difusão Vermelha. A medida trata-se de um alerta internacional sobre o mandado de prisão em aberto.

O crime

Conforme a denúncia apresentada contra Bruno pelo Ministério Público, no dia 3 de fevereiro do ano passado, Bruno participou do assassinato e da tortura de Vinícius Soares da Silva e Peter Lucios Mariano Pontes, ambos de 18 anos, encontrados mortos num canavial de Vicentinópolis. O acusado, junto com Juvenal Pereira da Silva, Mário Vieira Neto, João Carlos Lucas dos Santos, Adilson Egues Deluqui e Deire Fernandes de Goiás, havia tentado reaver uma motocicleta que tinha sido emprestada a Paulo César, amigo das vítimas.

No dia do crime, segundo a peça acusatória, o grupo de acusados seguiu para a casa de Paulo César, mas, no local, encontraram os amigos Vinícius e Peter, que foram levados a um local ermo e torturados, para indicar o suposto paradeiro do bem. Em juízo, o crime foi confessado por Juvenal, Mário e Deire, que indicaram participação de Bruno como um dos autores dos disparos contra as vítimas. Com informações do TJGO