Recém-criada, Asind é recebida pelo presidente do TRT-GO e expõe objetivos e pleitos

Integrantes da Asind durante a visita ao presidente  Platon Teixeira de Azevedo Filho

O presidente da Associação Goiana da Advocacia Sindical Obreira (Asind), Wilian Fraga, juntamente com demais membro da entidade, foi recebido na tarde de segunda-feira (29), pelo presidente do Tribunal Regional Federal da 18ª Região, desembargador Platon Teixeira de Azevedo Filho, ocasião em que informou oficialmente a fundação da instituição e esclareceu de que forma a entidade pretende trabalhar.

Entre outros objetivos, Wilian Fraga esclareceu que a associação tem por finalidade o estudo e acompanhamento das questões afetas ao direito sindical e ao trabalhador, a defesa do pleno exercício da autonomia e da liberdade sindical e a defesa do valor do trabalho, da dignidade do trabalhador e de seus direitos. Afirmou, ainda, que a entidade quer se fazer presente junto às instituições ligadas à Justiça do Trabalho para participar, colaborar, debater e apresentar suas sugestões e bandeiras a respeito do tema.

“Vejo com preocupação as recentes alterações na legislação trabalhista e penso que elas causarão um impacto ainda mais profundo do que imaginamos, razão pela qual a associação entende necessária a mobilização da sociedade civil organizada para que evitemos um grande retrocesso”, esclareceu.

Platon Filho e Wilian Fraga

Wilian Fraga aproveitou a ocasião, ainda, para desde já apresentar uma solicitação em nome da associação. Segundo ele, desde o final do ano passado os juízes de primeiro grau, atuando em sede de execução e atendendo a pleito da Diretoria de Cálculos Judiciais, passaram a determinar às partes a liquidação das sentenças nas ações coletivas.

Contudo, de acordo com o presidente da Asind, tal medida impactou profundamente as já precárias receitas dos sindicatos, que além disso já foram lesados com o fim da contribuição sindical obrigatória, instituída pela Reforma Trabalhista. Wilian pediu para que o TRT volte a assumir pelo menos parte dos cálculos de liquidação de sentenças coletivas. Segundo ele, os contadores cobram, em média 200 reais por cálculo de cada sindicalizado, o que onera sobremaneira os sindicatos. Wilian Fraga solicitou que, na impossibilidade de a Diretoria de Cálculos assumir esse serviço e de também o sindicato demonstrar não dispôr de meios para promovê-los, que seja viabilizada a opção de liquidação das sentenças via perícia judicial.

Também integram a Asind seu vice-presidente Inocêncio Gonçalves Borger, vice-presidente; secretária Valéria Jaime Pelá Lopes Peixoto, tesoureiro Carlos Eduardo Ramos Jubé, diretor de imprensa e comunicação Diogo Almeida Ferreira Leite; diretores de Aperfeiçoamento e Atualização Jurídica  Isabella  Andrade Ferreira Xavier, Sebastião Justo Neto e Welton Marden de Almeida; e diretores adjuntos Elias Menta Macedo, Thiago Fraga Guimarães e Henrique César de Souza. O Conselho Fiscal da Asind é composto por Anderson Pereira Badu dos Santos, Arthur Fraga Guimarães, Cleiton Kennidy Aires Rodrigues, Danyelle Lago dos Reis Ferreira, Guilherme Queirós Fernandes e Willer Fleury Curado Filho.