Oito advogados pediram, na tarde desta segunda-feira (14), a intervenção do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no Conselho Seccional da OAB-GO. O motivo apresentado pelo grupo, formado por seis conselheiros seccionais, seria a não prestação de contas referentes ao exercício de 2016. Outro motivo apontado seria a destituição, considerada arbitrária, de toda a Comissão de Orçamento e Contas.
Em nota, porém, o presidente da OAB-GO, Lúcio Flávio de Paiva, garante que foi requerido e o próprio presidente da 3ª Câmara do Conselho Federal da OAB, Antônio Oneildo Ferreira, deferiu o adiamento do prazo para as prestações de contas até o dia 29 de deste mês. Lúcio Flávio justificou o pedido alegando “completa bagunça na contabilidade, herança ainda da antiga gestão”.
Segundo ele, era impossível fazer o comparativo contábil de 2015 com 2016. “O próprio CFOAB determinou quase 40 mudanças procedimentais que implantamos. Nós requeremos, inclusive, nova auditoria a ser realizada nos próximos dias 16 e 17. Esse pedido de intervenção é mais um ato tresloucado de uma oposição que busca holofotes para luz que não possui”, frisa.
Essa não é a primeira iniciativa do grupo afastado pela direção da OAB-GO. Em maio, o conselheiro da seccional Leandro Bastos, presidente destituído da Comissão de Finanças, divulgou uma carta em que alega que os balancetes até o terceiro trimestre de 2016 não foram disponibilizados nem a ele nem aos demais membros afastados dos cargos: Dirce Guizzo (vice-presidente), Viviany Fernandes, Sérgio Murilo e Ricardo Gonçalez.
