Jovem diz que matou advogado porque o criminalista se negou a defendê-lo em um processo

Acusados foram apresentados na manhã de hoje pela Polícia Civil
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Três jovens foram presos e um adolescente apreendido suspeitos de matar o criminalista Thiago Souza Mendes, de 27 anos, na madrugada de sábado para domingo (19), quando ele saía de um restaurante no setor Sudoeste da capital. Conforme a investigação, um dos detidos afirmou que cometeu o crime porque o profissional se negou a defendê-lo em um processo e teria supostamente se relacionado com uma ex-namorada dele. Câmeras de monitoramento registraram o crime.

A Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH) apresentou os acusados de participação no crime na manhã desta terça-feira (21), após ter trabalhado por mais de 50 horas ininterruptas para investigar o homicídio. A DIH criou um força-tarefa com aproximadamente 40 policiais civis e apoio da Força Nacional. Em tempo recorde, esclareceu toda a dinâmica dos fatos. Os autores foram presos em Goiânia – dois deles no Setor Castelo Branco e os outros dois no Setor Novo Horizonte.

A arma utilizada no crime foi apreendida e o veículo usado na fuga, localizado e também apreendido. Segundo as investigações, o executor dos disparos teria tido um desentendimento com a vítima em razão da contratação de serviços advocatícios. Conforme apontado pela Polícia Civil, ele teria se sentido humilhado pela vítima. Além disso, recentemente, o autor teria afirmado que ficou sabendo que uma ex-namorada o traiu com o advogado. Por isso, o jovem teria resolvido executar o profissional com o auxílio de um menor de idade.

Segundo a Polícia Civil, o jovem que confessou o crime é Pedro Henrique de Souza Amaro. Ele tem 20 anos e é considerado suspeito de outros crimes, entre eles homicídio e tráfico de drogas. Já o adolescente tem 15 anos. Segundo o que foi apurado, era ele quem dirigia o carro que deu fuga ao atirador. Os outros dois presos são investigados por guardar o carro e arma usados no crime. Também conforme os registros policiais, eles também tinham passagens pela polícia.