De Goiás, apenas os cursos de Direito da UFG recebem Selo de Qualidade da OAB

Marília Costa e Silva

O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil revela nesta quarta-feira (30), em sua sede em Brasília, às 15 horas, os cursos de Direito em todo o País que vão receber o Selo de Qualidade OAB Recomenda – “Instrumento em Defesa da Educação Jurídica Brasileira”. A exemplo que tem acontecido nos último anos, apenas a Universidade Federal de Goiás vai receber a premiação.

A diretora da Faculdade de Direito da UFG, Bartira Macedo de Miranda Santos, afirma que premiação é um reconhecimento do trabalho da universidade, que atua também com pesquisa e extensão. Segundo ela, recentemente a UFG ficou na 15ª colocação no ranking apresentado pela OAB  as que mais aprovam no Exame de Ordem entre os 1.562 cursos oferecidos em todo o País. “Atualmente, 85% dos nossos alunos conseguem aprovação no Exame de Ordem da OAB”, assegura Bartira, afirmando ainda que o segundo colocado no Estado aprovou apenas 15% dos estudantes.

6ª Edição

Esta é a 6ª edição do programa, que vai agraciar 161 cursos jurídicos que alcançaram os requisitos para receber a distinção. O Selo utiliza critérios objetivos na análise dos cursos, como os índices de aprovação no Exame de Ordem Unificado e dados do Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes) para conceder a condecoração.

A primeira edição do programa foi divulgada ainda em janeiro de 2001, quando 52 cursos de Direito integraram a publicação. O segundo OAB Recomenda foi lançado em janeiro de 2003, com 60 cursos de Direito. Na terceira edição, no ano de 2007, 87 cursos receberam o referido Selo. Em 2011, com a quarta edição, chegou-se a 89 cursos. E em sua 5ª edição, lançada em 2016, 142 cursos foram contemplados. Em 2019, na 6ª edição, são 161 cursos agraciados, o que representa um crescimento de 13% na comparação com a edição anterior.

Vale ressaltar que o Selo OAB Recomenda foi idealizado com o intuito de contribuir para o aprimoramento do ensino jurídico no País. A distinção expressa reconhecimento às instituições de educação superior que tiveram cursos de graduação em Direito que apresentaram elevado padrão de qualidade, sem jamais funcionar como um ranking entre as universidades ou ainda um mecanismo de desaconselhamento de cursos jurídicos aos estudantes.