Animais de estimação poderão visitar donos internados em hospitais de Goiânia

O projeto foi aprovado por unanimidade em segunda e última votação, pela Câmara de Goiânia
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A Terapia Assistida por Animais (TAA), popularmente chamada de pet terapia, passa a ter o apoio e o suporte de legislação municipal própria em Goiânia. O projeto de lei de autoria do vereador Romário Policarpo (PROS) que autoriza a visita de animais domésticos e de estimação a pacientes internados em hospitais, clínicas e asilos foi aprovado por unanimidade em segunda e última votação, pela Câmara de Goiânia, e aguarda sanção ou veto do prefeito Iris Rezende.

A nova legislação, caso sancionada, autoriza e normatiza a entrada de animais domésticos e de estimação nas unidades públicas e particulares integrantes do Sistema Único de Saúde (SUS) na capital. A regulamentação da visita dos pets em hospitais, clínicas e asilos permitirá a adoção da chamada Terapia Assistida por Animais (TAA), reconhecida como poderosa aliada na evolução do tratamento de pacientes de longa internação.

“É fundamental lembrar que haverá regras muito claras e rígidas, estabelecidas em seus detalhes pelos próprios médicos, sobre a forma de acesso dos animais às unidades de saúde, de modo a garantir que a pet terapia seja totalmente positiva para os pacientes que quiserem e puderem utilizá-la”, afirmou o vereador Romário Policarpo, que é presidente da Câmara de Goiânia, ao comentar nesta quinta-feira a aprovação do projeto.

A Terapia Assistida por Animais, também chamada de animal terapia ou pet terapia, é reconhecida em diversos países e já foi implantada com muito sucesso em hospitais de referência no Brasil. ”Em Goiânia, também já tivemos experiências nesse sentido, também com muito êxito, como é o caso do Hugo (Hospital Estadual de Urgências de Goiânia Dr. Valdemiro Cruz), que visitaremos neste sábado”, informou Romário.

A proposta estabelece as condições de ingresso e circulação dos animais nas unidades de saúde e observa que não estará permitida a entrada dos pets em setores de isolamento, quimioterapia, UTIs, farmácias e áreas de manipulação, entre outros. De modo geral, as regras de ingresso estão estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS).