Procon Goiânia aponta variação de 288,89% em preços de materiais escolares

A Prefeitura de Goiânia, por intermédio do Procon Goiânia, realizou entre os dias 07 e 10 de janeiro pesquisa em diversas papelarias da Capital e região Metropolitana. O objetivo foi, além de auxiliar o consumidor nas compras de material escolar, alertar quanto às variações de preços, que, conforme o levantamento, encontrou variação de até 288,89% no mesmo item. Em contrapartida, a menor variação encontrada foi de 11,73%.

A pesquisa revela variações de percentuais entre produtos da mesma marca. Foram pesquisados 37 itens em nove estabelecimentos. A maior diferença ficou para a cola branca, que foi encontrada de R$ 0,90 a R$ 3,50 (variação de 288,89%). O segundo item de maior variação foi a caixa de giz de cera, com valores de R$ 1,90 a R$ 5,20 (variação de 173,68%). A terceira maior variação foi o lápis preto, encontrado de R$ 0,60 a R$ 1,50 (diferença de 150%). Já o fichário de quatro argolas foi encontrado de R$ 13,00 a R$ 29,99 (variação de 130,69).

Já entre os produtos que apresentam as menores variações de preços nos estabelecimentos pesquisados estão a resma de papel sulfite A4, que foi encontrada de R$ 17,90 a R$ 20,00 (variação de 11,73%). A caneta esferográfica – BIC foi encontrada de R$ 1 a R$ 1,20 (variação de 20%). O apontador com depósito foi encontrado de R$ 4,20 a R$ 5,30 (variação de 26,19%). Estojo foi encontrado de R$ 38 a R$ 49,90 (variação de 31,32%) e caderno brochura teve variação de 39,81%, com valores de R$ 4,22 a R$ 5,90.

Conforme o superintendente do Procon Goiânia, Walter Silva, o consumidor pode economizar até R$ 27,69 na compra dos cinco itens com maior variação de preços e até R$ 16,98 na aquisição daqueles outros cinco produtos que apresentaram menor oscilação nos preços. “Ao comparar o levantamento realizado pelo Procon Goiânia com o de 2018, tivemos itens que mantiveram o mesmo valor, mas também encontramos diferença de 100% para baixo, como é o casa da caixa de giz de cera que estava a R$ 3,80 em 2018 e encontramos a 1,90 em 2019”, citou o superintendente.

“Pesquisar muito é o melhor caminho para que o consumidor faça economia e tenha satisfação na compra dos produtos”, afirma o superintendente Walter Silva, acrescentando que marcas conhecidas nem sempre são sinônimos de melhor qualidade. “Por isso, o melhor caminho é buscar o produto que atenda às necessidades do consumidor e, claro, que esteja dentro do orçamento”.

Para Walter Silva, a orientação é evitar compras exageradas e pesquisar bastante antes de efetuar os materiais escolares solicitados pelas escolas. Segundo ele, não é permitida a inclusão de produtos de expediente, uso coletivo ou de limpeza nas listas de materiais. “A aquisição desses produtos é de responsabilidade da escola”, alerta.

O superintendente completa que os materiais em desacordo com a faixa etária do aluno, sejam tóxicos ou que possam colocar em risco a vida do estudante, não devem constar nas listas de materiais das escolas. “Além disso, as instituições não podem exigir marcas e nem recomendar somente um local para a compra do material didático”, acrescenta.

“A escola deve disponibilizar a lista de materiais para que o consumidor tenha a liberdade de pesquisar preços e marcas. Qualquer situação que impeça o direito de escolha é indevida. Ocorrendo qualquer uma dessas irregularidades, as escolas poderão responder a um processo administrativo e ainda serem multadas”, conclui o superintendente do Procon Goiânia.

Entre os materiais que não devem ser cobrados pela instituição estão: álcool, bastão de cola quente, canetas para lousa, carimbo, copos descartáveis, creme dental, fita dupla face, fita para impressora, giz branco e colorido, grampeador, isopor, jogos, papel higiênico, papel ofício colorido, sabonetes, tonner e TNT. Fonte: Procon