A banca Teresa Barros Advocacia, com sede em Rio Verde, no sudoeste goiano, tem sido vítima recorrente do golpe do PIX. Segundo o sócio Marcel Barros Leão, clientes tem denunciado frequentemente que tem sido contatados supostamente pelo escritório para que paguem taxas para recebimento de alvarás.
Marcel conta ao Rota Jurídica que esta é a sexta vez que golpistas se fazem passar por representantes do escritório. Até o telefone da banca já chegou a ser bloqueado sob alegação de estar sendo usado para disseminação de Spam.
Entenda o golpe
A dinâmica do golpe ocorre da seguinte forma: o golpista acessa a decisão publicada no Diário Oficial, entra em contato com o credor como se fosse advogado do escritório e comunica sobre uma suposta liberação de valores por meio de alvará; em muitos casos, até encaminha fotografia do documento falso.
Em seguida, o mesmo golpista alega que os valores estão retidos devido a pendências relacionadas ao “pagamento de custas judiciais” e solicita que o credor/vítima efetue um depósito de valores por meio de PIX. “Não fazemos nunca esse tipo de solicitação”, afirma Marcel.
O advogado informa que a Justiça não exige pagamentos antecipados ou depósitos em contas pessoais para a efetivação de alvarás ou qualquer outro procedimento judicial. Além disso, ele pede a todos que, caso recebam mensagens ou ligações com esse tipo de solicitação, entrem em contato diretamente com o escritório, no telefone (64) 3613-1147, para maiores esclarecimentos.