Defesa pede liberdade provisória de advogado preso por atirar e matar cão de amigo em Iporá

Câmeras de segurança mostram o momento em que o advogado se aproxima do portão e mata do cão
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A Justiça ainda não marcou audiência de custódia do advogado preso em flagrante em Iporá por matar o cachorro de um amigo, no último sábado (11), em Iporá, município localizado a quase 200 quilômetros de Goiânia. A favor dele já foi proposto pedido de liberdade provisória, que está com vistas para o Ministério Público.

Câmeras de segurança registraram o momento em que, no sábado, por volta das 22 horas, o advogado, que apresentava sinais de embriaguez, para o carro na porta da casa de um amigo. Ele desce e se aproxima do portão. Então saca uma arma e se abaixa para apontá-la em meio a um alambrado que circunda a propriedade, alvejando Boiadeiro, um cão da raça red heeler de três anos de idade.

Após identificar o autor do crime, os donos do animal acionaram a Polícia Militar, que prendeu o advogado em flagrante. Aos policiais, ele teria afirmado que cometeu o ato por vingança, após o cachorro tê-lo mordido na mão direita, “conforme relatório medico”. Quanto à documentação da arma de fogo, ele apresentou registro correspondente a pistola Taurus/G2C-9mm em seu nome. Porém, o homem admitiu que não possuía o porte da arma.

Os policiais conduziram o advogado para a UPA de Iporá, onde foi submetido a avaliação medica, e depois levado para a delegacia junto com a arma de fogo. Ele ainda está preso, conforme informações prestadas pela Assessoria de Imprensa do Tribunal de Justiça de Goiás. A favor dele foi proposto pedido de liberdade provisória ainda não analisado. O Rota Jurídica enviou e-mail à defesa do advogado, que informou que se “reserva o direito de se manifestar sobre o mérito apenas em juízo, quando mostrará e pleiteará a absolvição”.

*Notícia atualizada às 13h18 para incluir informações da defesa