A Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO) e a Universidade Federal do Estado de Goiás (UFG) realizam uma audiência pública para debater a “Cultura do Estupro”, nesta segunda-feira (27/06), às 18h30, no Salão Nobre da Faculdade de Direito da UFG, na Praça Universitária. A audiência é organizada pela defensora pública Gabriela Marques Rosa Hamdan e a professora de Direito Penal da UFG Bartira Macedo de Miranda Santos, com o apoio da Secretária Cidadã do Estado de Goiás, a Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres e o Coletivo Feminista Pagu.
A defensora pública Gabriela Rosa Hamdan explica que a Defensoria Pública tem por missão institucional a promoção da democracia, por meio do debate, da educação e informação da população. “Assim, visando uma mudança de paradigma, realizaremos de modo pioneiro em Goiânia, junto com a Faculdade de Direito da Universidade Federal de Goiás, o debate acerca da “Cultura do Estupro”.
De acordo com Gabriela Rosa Hamdan, o estupro é uma das maiores violências que qualquer ser humano pode sofrer em sua vida, é um crime que, na maioria das vezes, não deixa sequelas físicas, mas marca a alma da vítima para sempre. “No Brasil, anualmente são notificados 50.000 casos de estupros, havendo estimativa de subnotificação de mais de 4.500,00 sendo que, conforme dados de extraídos do site compromisso e atitude, uma mulher é estuprada a cada 11 minutos no país”, detalha.
Cultura do Estupro
A defensora pública define a cultura do estupro como sendo uma série de comportamentos que a sociedade considera normal em relação às mulheres e que de alguma forma as diminuem e violentam os seus direitos. Participam do debate na audiência pública da próxima segunda-feira representantes do CEVAM, da Delegacia da Mulher, de movimentos feministas, da OAB-GO, do Ministério Público do Estado de Goiás (MP), do Tribunal de Justiça do Estados de Goiás (TJ-GO), jornalistas e estuda
