Após curso de formação, 115 novos peritos começam a trabalhar

Os 115 novos peritos criminais da Polícia Técnico-Científica de Goiás começam a trabalhar em Goiânia e no interior. Nomeados no fim de maio, eles frequentaram o curso de formação e foram declarados aptos para o trabalho.

A formação inicial contou com aulas na sede da Polícia Científica e na Academia da Polícia Civil, em Goiânia, e incluiu aulas práticas e teóricas nas áreas de balística, documentos, perícias em áudio e imagem, perícias ambientais, de trânsito e de mortes violentas. Eles também conheceram o trabalho da Corregedoria e os trâmites do serviço público.

Os novos peritos tiveram a oportunidade de conhecer todos os laboratórios da Superintendência de Polícia Técnico-Científica (SPTC) e a equipe de gestores. No início da formação foram recepcionados pela superintendente Rejane Barcelos e foram orientados sobre o trabalho que passam a realizar e a importância de observar as regras de funcionamento da instituição, que exige compromisso com o trabalho, assiduidade, pontualidade, produtividade e respeito entre os colegas.

No encerramento do curso, o perito Ricardo Matos, da Divisão de Ensino da SPTC, informou que eles não eram mais alunos da perícia criminal e sim, peritos criminais. Ele informou que a formação dada era inicial e que, dependendo da lotação, alguns teriam que permanecer em Goiânia por mais alguns meses, para aprofundar os conhecimentos.

Lotação
Encerrado o curso, hora de saber a lotação, a cidade de trabalho. Marcos Silva Leles, deixou a carreira de bombeiro militar de Goiás para se tornar perito criminal e estava certo que começaria a viver um novo ciclo profissional, marcado pelo reconhecimento e especialização. Já André Lannes veio de Niterói, Rio de Janeiro, disposto a construir uma carreira consistente, “de grande valor agregado”.

Outro que também apostou na carreira de perito da polícia científica goiana foi Gérson Teixeira. Ele veio de Salvador (BA), trazendo na bagagem o cargo conquistado, a esperança de um futuro profissional promissor e a vontade de contribuir para a valorização da categoria. “Ainda existe muita confusão entre polícia civil e científica. Espero, com o meu trabalho, contribuir para que a sociedade conheça e valorize nosso campo de atuação”.

Definidas as lotações, o clima nos corredores do 2º andar da sede da SPTC, em Goiânia, era de euforia. A maioria demonstrava satisfação com o futuro local de trabalho. A lotação consumiu horas da superintendente Rejane Barcelos, da perita e chefe da Divisão de Ensino,Gabriela Almeida, e da gerente do Núcleo de Anápolis, Renata Teixeira. Atentas às necessidades da administração pública, elas conciliaram as preferências e as qualificações dos novos servidores com as necessidades da SPTC, principalmente no interior.

De acordo com a superintendente, com os novos peritos, a SPTC vai atender melhor as cidades de cada Núcleo e permitir aos servidores mais condições de trabalho, com escalas menos desgastantes.