Segurança Pública afasta PM que prendeu professor que se negou a tirar adesivo contra Bolsonaro

Publicidade

A Secretaria de Segurança Pública divulgou nota na manhã desta terça-feira (01) em que afirma que o policial militar, envolvido na prisão do professor Arquidones Bites Leão Leite, nessa segunda-feira (31), foi afastado de suas funções operacionais. Arquidones foi detido e levado à Polícia Federal, em Goiânia, acusado de infringir a Lei de Segurança Nacional após se negar a retirar uma faixa do capô do carro com a mensagem “Fora Bolsonaro Genocida”.

Segundo a pasta, o PM responderá a inquérito policial e procedimento disciplinar para apuração de sua conduta. A Secretaria informa que não coaduna com qualquer tipo de abuso de autoridade, venha de onde vier. “Assim sendo, todas as condutas que extrapolem os limites da lei são apuradas com o máximo rigor, independentemente do agente ou da motivação de quem a prática”, frisa a nota.

Levando à Polícia Federal, Arquidones Bites foi liberado ainda na noite de ontem. Isso ocorreu depois que o delegado Franklin Roosevelt de se negou a enquadrá-lo na Lei de Segurança Nacional por não ter enxergado infração em sua manifestação.

A prisão

Arquidones foi abordado por policiais militares próximo de casa, em Trindade, na Região Metropolitana da capital. O PM disse que a mensagem era caluniosa contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e que ele poderia ser enquadrado na Lei de Segurança Nacional. O seu artigo 26 trata sobre caluniar e o difamar presidente da República.

Arquidones ajudou a organizar as manifestações contra o governo federal em Goiânia, no fim de semana passado.

Confira nota da Polícia Federal sobre o caso