Professor é preso e levado para Polícia Federal por se negar a tirar adesivo contra Bolsonaro de carro

Arquidones já na Polícia Federal e o carro dele com frase contra o presidente
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O professor Arquidones Bites Leão Leite foi preso, na tarde desta segunda-feira (31), em Trindade, na região Metropolitana de Goiânia, após se negar a retirar o adesivo com a frase “Fora Bolsonaro Genocida” plotada no seu carro. Ex-candidato a deputado pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Arquidones, que é filiado à sigla, é professor do ensino médio.

Preso pela Polícia Militar por ter se negado a cumprir a ordem, e sob alegação de desacato e violação da Lei de Segurança Nacional, ele foi trazido para a Polícia Federal, na capital.

O advogado Edilberto Castro Dias acompanha Arquidones. Ele conta ao Rota Jurídica que o preso aguarda para ser ouvido agora pela Polícia Federal.

O petista corre o risco de ser enquadrado na Lei nº 7.170, de 14 de dezembro de 1983. Conhecida como a Lei de Segurança Nacional, ele poderá ser enquadrado no artigo 26, que trata sobre caluniar o difamar presidente da República.

Veja a íntegra do artigo 26

Art. 26 – Caluniar ou difamar o Presidente da República, o do Senado Federal, o da Câmara dos Deputados ou o do Supremo Tribunal Federal, imputando-lhes fato definido como crime ou fato ofensivo à reputação.

Pena: reclusão, de 1 a 4 anos.

Parágrafo único – Na mesma pena incorre quem, conhecendo o caráter ilícito da imputação, a propala ou divulga.