O promotor de Justiça Geibson Cândido será o representante do Ministério Público de Goiás (MP-GO) na sessão do Tribunal do Júri programada para esta quarta-feira (04/9), a partir das 8h30, para a Faculdade Sul-Americana (Fasam), dentro do Projeto Educacional do Tribunal de Justiça de Goiás. Na sessão, presidida pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara, será julgado Gleidson da Costa Santos, conhecido por Sétimo. Atuará na defesa a advogada Girlene Marcolin.
Gleidson Santos foi denunciado pelo MP-GO juntamente com Carlos Eduardo dos Santos Araújo, conhecido por Carlota – não será julgado por estar foragido – pela tentativa de homicídio contra Wilson Vinícius Freitas Neres e lesão corporal grave contra Sebastião Vieira da Silva e Adão Abishai dos Santos. Os crimes ocorreram em 2 de junho de 2015, no Jardim Nova Esperança.
De acordo com a denúncia, assinada pelo promotor de Justiça Maurício Gonçalves de Camargos, Wilson Neres estava na porta de sua residência quando foi surpreendido por Carlos Eduardo, que pilotava uma motocicleta, e Gleidson Santos, que estava na garupa. Este último sacou de uma arma e começou a atirar na direção da vítima, que correu em busca de abrigo dentro de uma mercearia, a cerca de 50 metros.
Gleidson Santos perseguiu Wilson Neres atirando na sua direção, até o momento em que ele entrou na mercearia e, por isso, de acordo com a denúncia do MP-GO, teria atingido Sebastião e Adão. As três vítimas conseguiram entrar no estabelecimento comercial e fechar as portas para se protegerem, mas o denunciado continuou atirando.
Wilson Neres foi ferido no braço esquerdo e na perna direita. Sebastião foi atingido no abdome e braço direito, enquanto Adão levou um tiro no joelho direito. De acordo com a denúncia, pelo número de tiros efetuados e pela perseguição à vítima, ficou evidente a intenção dos denunciados de matá-la, o que não ocorreu pelo fato de não ter sido atingido em região nobre do seu corpo, por ter se abrigado no interior da mercearia e recebido pronto atendimento médico.
Segundo a denúncia, a tentativa de homicídio teve como motivação um desentendimento entre vítima e denunciado por causa do roubo do telefone celular da namorada de Wilson Neres. Além disso, os dois seriam pertencentes a grupos rivais de tráfico de drogas, que estão em constante guerra pelo controle de ponto de vendas de entorpecentes. O inquérito policial mostrou que no fim do ano de 2015, Gleidson Santos foi baleado e ficou paraplégico. Fonte: MP-GO
