MP requer arquivamento do inquérito que apurava calúnia atribuída a viúva de Valério Luiz

O promotor Saulo de Castro Bezerra, titular de 62ª Promotoria de Goiânia, manifestou pelo arquivamento do inquérito policial aberto em 2013, a partir de representação Maurício Borges Sampaio, para investigar a advogada Lorena Nascimento e Silva de Oliveira pelas práticas de calúnia, corrupção de testemunhas e coação no curso do processo.

Segundo Maurício Sampaio, em publicação no jornal Diário da Manhã, Lorena Nascimento teria dito que Maurício estaria usando de diversos meios para comprar e intimidar testemunhas no processo que apura o assassinato de seu marido, Valério Luiz. Diante disso, Maurício Sampaio ofertou representação criminal contra Lorena, apontando a prática desses crimes. Valério Luiz foi executado a tiros em julho de 2012, quando saía da Rádio Jornal 830 AM, no Setor Serrinha, em Goiânia. Maurício Sampaio responde a processo como mandante do crime.

De acordo com o promotor, a suposta afirmação genérica de Maurício Sampaio não é suficiente para indiciar Lorena como tendo praticado calúnia. Saulo de Castro afirma ainda que “a simples leitura do que foi dito ao jornalista do Diário da Manhã por Lorena revela que a mesma, em momento algum, imputou-lhe a prática de delito certo e determinado”.

Dessa forma, o promotor afirma que, diante dos autos, Lorena não agiu com a intenção de caluniar Maurício, quando concedeu a entrevista ao jornal. Sendo assim, o promotor requereu à Justiça o arquivamento do inquérito policial instaurado, em virtude da anormalidade do pedido. Fonte: MP-GO