“Mais maduros e experimentados, temos condições de fazer ainda mais pela advocacia”, afirma Lúcio Flávio

Lúcio Flávio de Paiva durante diplomação realizada na noite de terça-feira (15), no CEL

Marília Costa e Silva

“Jamais ceder, jamais, jamais. Nada. Seja grande, pequeno ou trivial. Jamais ceder exceto às convicções de honra e bom senso”. Com essa frase do estadista britânico Winston Churchill, o presidente reeleito da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás abriu seu discurso na noite de ontem (15) durante a diplomação da diretoria, Casag e conselheiros da OAB para o triênio 2019/2021. Segundo ele, jamis ceder foi a lição que não só ele mas todo o seu grupo aprendeu nos três anos que já passou à frente na OAB.

Segundo Lúcio Flávio, em janeiro de 2016, “muitos de nós estávamos aqui para iniciarmos nosso primeiro mandato quando fui surpreendido por um oficial de Justiça nos intimando de que quatro de nossos candidatados eleitos não poderiam ser diplomados. Não cedemos naquele momento pelo assédio processual dos que perderam a eleição. Se quatro de nós não poderíamos, nenhum de nós seria diplomado”. E isso ocorreu, conforme o presidente da OAB-GO porque “não se deixa um companheiro pelo caminho”. E aí, aplaudido, Lúcio Flávio frisou que “não cedemos”.

Narrando os primeiros momentos à frente do primeiro mandato, Lúcio Flávio garantiu que existiam dívidas, desorganização e problemas de toda ordem. “Nos pusemos a trabalhar, demitimos funcionários, cancelamos contratos e desagradamos muitos. E com isso tivesses dissidências até no próprio grupo de gestão. Era a pressão para que as práticas do passado continuassem. Críticas, acusações levianas e nós continuamos nossa jornada. Mas nós não cedemos”, frisou.

Surgiram, conforme apontado, embates com poderes constituídos. “Novamente tivemos coragem”, afirmou. A seguir veio a escolha do novo desembargador do Tribunal de Justiça de Goiás pelo quinto constitucional da advocacia. “Apadrinhamento e política tentaram se impor mas formamos uma lista composta apenas por advogados militantes e não por militantes políticos. Não cedemos de novo. Assim se formou grupo coeso e corajoso para fazer o que advocacia esperava de nós” garantiu, assegurando que “trabalhamos muito e incessantemente. Quanto mais nos atacávamos mais trabalhávamos a ponto de construirmos um lema para a gestão: trabalha e confia”.

E em virtude de desse trabalho, Lúcio Flávio acredita que seu grupo saiu vitorioso na eleição de 30 de novembro do ano passado, quanto a chapa Pra Frente OAB teve mais de 56% dos votos válidos. “Veio a eleição de novo, o que tínhamos a apresentar foi trabalho e mais trabalho. A concorrência veio com críticas, necessárias ao processo democrático, mas também mentirosas. Mas a advocacia goiana acreditou no nosso trabalho e nos deu a honra para continuarmos fazendo as mudanças. Mudanças não, revolução. Aqui estamos para iniciar nova jornada, mais maduros e experimentados e temos condições de fazer ainda mais para a advocacia e para a sociedade. As balizas estão prontas com coragem para nunca mais ceder às nossas convicções.