Goiás tem 4 candidatos na lista dos mais ricos do País

Goiás é o Estado com mais representantes no ranking dos candidatos a governador que têm maior patrimônio. São quatro na lista dos mais ricos: Vanderlan Cardoso (foto), do PSB, com R$ 30,01 milhões, Iris Rezende, PMDB (R$ 9,31 milhões), Alexandre Magalhães, PSDC (R$ 9,24 milhões) e Marconi Perillo, PSDB (R$ 3,78 milhões).

O senador Eunício Oliveira (PMDB), candidato a governador do Ceará, declarou o maior patrimônio entre todos os 169 candidatos a governador dos 26 Estados e do Distrito Federal. Ele possui cerca de R$ 99 milhões em bens.

As informações fazem parte da declaração entregue por partidos e coligações à Justiça Eleitoral para o registro das candidaturas – o prazo se encerrou no último sábado. O patrimônio de Eunício Oliveira inclui mais de 90 imóveis rurais e uma Land Rover. O bem mais valioso declarado pelo senador é a empresa Remmo Participações (R$ 19 milhões).

O senador disse que o patrimônio foi construído antes de seu ingresso na vida política. “Todo o patrimônio que adquiri foi na iniciativa privada. Eu, ao entrar na política, reduzi a evolução do patrimônio.” Eunício disse que apresentou à Justiça Eleitoral a mesma declaração do Imposto de Renda. “Eu já entrei na política com este patrimônio, graças a Deus.”

No ranking dos 20 candidatos com maior patrimônio declarado, sete pertencem ao PMDB. Além de Eunício Oliveira, integram a lista o ex-governador e senador pelo Amazonas Eduardo Braga (R$ 27,2 milhões); o empresário Paulo Skaf, que concorre ao governo de São Paulo (R$ 17,7 milhões); o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, que disputa o comando do Rio Grande do Norte (R$ 12,2 milhões); o senador Lobão Filho, que tenta se eleger governador do Maranhão (R$ 9,8 milhões); o ex-governador Iris Rezende (R$ 9,3 milhões); e Confúcio Moura, de Rondônia (R$ 6,5 milhões).

O PSDB tem quatro governadoriáveis na lista: Reinaldo Azambuja, de Mato Grosso do Sul, que declarou R$ 37 milhões em bens; o ex-ministro Pimenta da Veiga, de Minas Gerais (R$ 10,5 milhões); o governador do Paraná, Beto Richa, que tenta a reeleição (R$ 5,5 milhões); e o governador de Goiás, Marconi Perillo (R$ 3,7 milhões). Os outros nove entre os 20 mais ricos são, cada um, de um partido diferente. (Redação)

Patrimônio de Kassab é quatro vezes o de Serra

Responsável por uma das principais reviravoltas na formação das alianças para a disputa eleitoral em São Paulo, o ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD), candidato ao Senado, reúne um patrimônio de R$ 6,5 milhões, segundo dados repassados à Justiça Eleitoral.

O montante é quatro vezes a soma dos bens informados pelo seu padrinho político e agora adversário, José Serra (PSDB), que detém R$ 1,5 milhão. O valor é ainda três vezes maior do que o declarado pelo senador Eduardo Suplicy (PT), que totaliza R$ 2 milhões.

A segunda maior fortuna na disputa ao Senado por São Paulo, de acordo com os dados divulgados pela Justiça Eleitoral até esta sexta-feira, é de Marlene Campos Machado, mulher do presidente do PTB de São Paulo, deputado estadual Campos Machado. O patrimônio dela totaliza R$ 4,4 milhões.

Marlene Machado tem mais da metade do valor dos bens que constam na declaração de seu marido, que totaliza R$ 8,7 milhões. Ele disputará a reeleição à Assembleia Legislativa de São Paulo.

As declarações dos candidatos à Justiça Eleitoral subestimam o valor de seus bens, porque eles não são obrigados a informar o valor real de mercado dos imóveis que possuem.

Basta indicar o valor histórico pelo qual foram adquiridos, sem correção, de acordo com normas da Receita Federal que valem para todos os contribuintes.

Além disso, muitos políticos têm empresas para administrar parte do patrimônio. Eles são obrigados a informar à Justiça Eleitoral as ações que possuem nessas empresas, mas não o valor dos imóveis que elas administram.

Disputado pelas principais candidaturas em São Paulo, o ex-prefeito Gilberto Kassab decidiu apoiar a chapa de Paulo Skaf (PMDB) ao governo paulista. A aliança foi sacramentada após o governador Geraldo Alckmin (PSDB) negar o posto de vice a Kassab, o que causou constrangimento no PSDB. (Folhapress)