Concurso para delegado é suspenso após comprovação de fraude

A Polícia Civil e a Secretaria de Estado de Gestão e Planejamento (Segplan) anunciaram, na tarde desta segunda-feira (13) suspender o concurso para delegado substituto. O motivo seriam fraudes descobertas durante operação deflagrada neste domingo (12), quando foram realizadas as provas discursivas do certame.

Além da suspensão, foram anunciadas as prisões de pessoas que estariam supostamente envolvidas nas irregularidades. Entre os presos estão o médico Antônio Carlos da Silva, ex-assessor do deputado Joavir Arantes. Ele e mais três pessoas são suspeitos de aliciarem candidatos que participam do certame, que oferece 36 vagas para bacharéis em Direito. O salário para o cargo é de R$ 15.250,02 para uma jornada de 40 horas semanais.

Antônio Carlos está detido na carceragem da Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios, no Complexo de Delegacias Especializadas,no Setor Cidade Jardim, em Goiânia. Antônio Carlos já foi condenado por aborto e teve seu registro como médico cassado pelo Conselho Regional de Medicina, mas recorreu da decisão à Justiça Federal, que lhe garantiu o direito de continuar trabalhando.

Outro acusado de envolvimento no caso é o ex-vereador de Palmeiras de Goiás. Magno Marra Mendes. Ele, no entanto, nega participação no esquema criminoso.

O concurso para delegado já era investigado pela polícia Civil quando o MP também passou a pautar supostas irregularidades nas notas do candidatos que ralizaram a primeira fase do certame. O concuso foi iniciado no segundo sementes de 2016 pela Secretaria de Estado de Gestão e Planejamento (Segplan).