TJGO e Corregedoria recomendam modelo de UPJs para agilizar a prestação jurisdicional em todo Estado

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O Tribunal de Justiça de Goiás informa que o modelo de Unidade de Processamento Jurisdicional (UPJ) tem tornado o andamento processual mais rápido e eficiente, melhorando a prestação jurisdicional. Por meio da padronização de procedimentos e do cumprimento dos atos processuais nas escrivanias unificadas, a produtividade tem sido otimizada, sem o aumento do quadro de pessoal e do correspondente acréscimo de despesa. Em virtude disso, a Presidência do Tribunal de Justiça e a Corregedoria-Geral da Justiça, conjuntamente, estão recomendando que os diretores e de Foro das comarcas da capital e do interior do Estado implementem o modelo de UPJ.

Para o chefe do Poder Judiciário goiano, esse modelo inteligente de gestão, que aumenta a produtividade e, consequentemente, acelera a entrega da prestação jurisdicional é comprovadamente eficiente. “Nossa atual experiência de agrupamento ou unificação de escrivanias é certamente exitosa, uma vez que, com ela, já tivemos um acréscimo de até 40 % em produtividade, se comparado com a forma tradicional de trabalho. São esses dados que norteiam nosso incentivo a essa prática que contribui para a celeridade processual e, efetivamente, com maior benefício para toda a sociedade”, reforça o presidente Carlos França.

O corregedor-geral de Justiça de Goiás, desembargador Nicomedes Borges, salienta que as UPJs instaladas “trouxeram maior agilidade no cumprimento dos atos processuais a partir da unificação de algumas escrivanias, com a adoção de gestão centralizada e padronização de atos e rotinas, bem como especialização das equipes e separação de tarefas, propiciando uma linha de produção que tem garantido excelentes níveis de produtividade”.

O diretor do Foro de Goiânia, Héber Carlos de Oliveira, afirma que o projeto da UPJs veio atender às necessidades do Tribunal de Justiça, utilizando um método que tem melhorado o atendimento jurisdicional, tornando-o mais eficaz e produtivo. “Nós temos aumentado a produtividade, no mínimo no dobro, às vezes quatro vezes mais, se comparado ao sistema adotado anteriormente. Nós, do serviço público moderno, temos que desempenhar com mais eficiência, às vezes, com menos recurso humano. É uma questão de melhor utilização dos recursos que dispomos”, explicou.

Segundo ele, a UPJ trabalha sob a gestão de um coordenador (gestor master) com perfil de gestão de gabinete, sob a supervisão de um juiz. “O que se faz é padronizar o cumprimento. Em vez de termos seis escrivanias, passamos a ter uma única, que fica sob a gestão de um encarregado, que é o gestor master. A escrivania passa a padronizar e produzir em série, como se fosse uma linha de montagem. Então, os demais encarregados dessa escrivania atuam como subgestores e cada um fica encarregado, por exemplo, da expedição de atas, da conclusão, da análise de documento. Esse processo dá uma dinâmica muito grande”, garantiu.