Defesa intransigente das prerrogativas da magistratura; melhoria da segurança nas unidades judiciárias do Estado; e reforço na infraestrutura física e de pessoal no primeiro e no segundo grau de jurisdição da Justiça goiana estão entre as prioridades da nova gestão do presidente da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (Asmego), juiz Gilmar Luiz Coelho. Reeleito com 98,03% dos votos dos associados, o magistrado reassume a função em cerimônia de posse que será realizada nesta sexta-feira (31/01), às 19h30, na sede da entidade. A nova Diretoria-Executiva, eleita para o biênio 2014-2015, é composta também pelo desembargador aposentado Homero Sabino de Freitas e pela juíza de Goianápolis, Christiane Gomes Falcão Wayne. Também tomam posse nesta sexta-feira os novos integrantes do Conselho Deliberativo da Asmego.
Entre as presenças já confirmadas na cerimônia de posse da nova diretoria da Asmego estão o presidente do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), desembargador Ney Teles de Paula; ministra Delaíde Miranda Arantes, do Tribunal Superior do Trabalho (TST); presidente da Seccional de Goiás da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-GO), Henrique Tibúrcio; procurador Geral do Estado de Goiás, Alexandre Eduardo Felipe Tocantins; além de presidentes de outras associações de magistrados estaduais; juízes da capital e do interior; advogados; entre outras autoridades.
Bandeiras
Entre algumas das principais bandeiras da nova gestão do presidente Gilmar Coelho está o combate ao déficit de juízes e de unidades judiciárias no Estado de Goiás. Embora tenha concluído recentemente um concurso para a magistratura, o TJGO conseguiu, com isso, suprir apenas metade do déficit atual de juízes em Goiás. Por isso, a ASMEGO requer a abertura imediata de novo concurso para juiz no Estado. Além disso, a associação também cobra o aumento do número de varas cíveis e especializadas e o aumento do número de desembargadores no Tribunal de Justiça. A falta de segurança nas unidades judiciárias, o que coloca em risco a vida de juízes e de toda a comunidade que frequenta estes prédios, também é um dos principais problemas vivenciados pela magistratura goiana e que receberá atenção especial nesta gestão da Asmego.
Currículos
O juiz Gilmar Luiz Coelho tem 56 anos, é natural de Estrela do Sul (MG), mas cresceu em Goiás, no município de Mara Rosa. Formado em Direito pela Universidade Federal de Goiás, fez especialização em Psicanálise Aplicada ao Direito pela então Universidade Católica de Goiás e em Direito Civil e Processo Civil pela Universidade Cândido Mendes, no Rio de Janeiro. Foi juiz nas comarcas de Alvorada do Norte, Petrolina e Rubiataba e, desde 2005, é titular da 10ª Vara Cível da comarca de Goiânia. Antes de ser eleito presidente da instituição (2011), o magistrado presidiu o Conselho Deliberativo da associação nas duas gestões anteriores do juiz Átila Naves Amaral, atual diretor do Foro da comarca de Goiânia.
Desembargador Homero Sabino de Freitas tem 83 anos e é formado em Direito pela Universidade Federal de Goiás. É presidente-fundador da ASMEGO, tendo permanecido à frente da entidade durante os primeiros 26 anos da associação. É também o fundador da Escola Superior da Magistratura de Goiás (Esmeg). Homero Sabino assumiu a função de desembargador em 1979, mas começou a carreira na magistratura em 1957, como juiz substituto em Morrinhos. Foi promovido a titular da comarca de Arraias, foi para a comarca de Formosa e, em seguida, para a 4ª Vara Criminal de Goiânia. Chegou a ser transferido para a então Vara das Fazendas Públicas Municipais e Estaduais e ainda foi o primeiro juiz diretor do Foro da capital. Homero Sabino foi presidente do Tribunal de Justiça entre 1995 e 1997, corregedor-geral da Justiça em Goiás, presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), corregedor eleitoral do TRE e, até hoje, é reconhecido como o principal defensor dos aposentados da magistratura goiana.
A juíza Christiane Gomes Falcão Wayne tem 44 anos, é casada e mãe de três filhos. Formou-se em Direito pela UFG em 1994. Foi aprovada para o concurso da magistratura em 1999. Atuou como juíza substituta em Goiânia até 2005. Foi promovida por antiguidade para Goianápolis naquele ano. Christiane compõe a Primeira Turma Julgadora de Anápolis desde 2007. Por projeto desenvolvido na área da Execução penal, foi selecionada pelo Prêmio Inovare, sendo recebida em audiência pelo então presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, ministro Cesar Peluso.
(Fonte: Assessoria de Comunicação da Asmego)
