O Projeto de Lei Complementar do prefeito Paulo Garcia(do PT), que desafeta áreas públicas em Goiânia só será votado no dia 28 próximo, em sessão extraordinária marcada para as 9 horas. A convocação foi feita durante a sessão extraordinária realizada no dia 21, que começou as 10 horas e se prolongou até as 13 horas. Como não pode haver prorrogação nesta forma de sessão, a votação do projeto foi adiada.
A sessão de sábado foi marcada pela tensão. Da tribuna, o vereador Djalma Araújo(do Partido Solidariedade), exibindo matéria veiculada em O Popular, registrou que a Delegacia Estadual de Combate aos Crimes Contra a Administração Pública está promovendo investigações sobre possíveis irregularidades na venda, doação e permuta de áreas públicas. Por sua vez, o presidente da Casa, vereador Clécio Alves(do PMDB), alertou que caso algum vereador acuse seus pares de envolvimento em atos ilícitos e não comprove poderá ser acionado para perder o mandato. Pouco depois, da tribuna, o vereador Paulo Magalhães( do Partido da Solidariedade) se posicionou contra a doação de áreas previstas no projeto de Paulo Garcia para a ACIEG, Ministério Público e Universidade Católica de Goiás.
Tribuna
Nas três horas de duração da sessão de hoje, os vereadores apreciaram 18(dezoito) decretos legislativos, 3(três projetos de lei) e o projeto de lei complementar de desafetação de áreas públicas. Sobre este último, sete vereadores fizeram uso da tribuna para se manifestarem: Tatiana Lemos( do PC do B), Elias Vaz(do PSB), Zander Fábio(do PSL), Virmondes Cruvinel Filho(do PSD), Djalma Araújo( Solidariedade), Geovani Antonio(do PSDB) e Paulo Magalhães(Solidariedade). Já o vereador Antonio Uchoa( do PSL), que pediu vistas ao projeto, teve seu pedido negado pela maioria de seus pares.
