Por ordem judicial, acusados de matar mulher que desapareceu após desembarcar em aeroporto de Goiânia são soltos

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Por força de ordem judicial, os indiciados pela Polícia Civil pela morte da goiana Lilian de Oliveira, de 40 anos, que desapareceu após desembarcar no aeroporto de Goiânia, em 13 de fevereiro, foram liberados do presídio onde estavam detidos na noite desta quinta-feira (13). A confirmação da soltura foi feita pela Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), que avisa que os dois retornaram à unidade nesta sexta-feira (14) para instalação de tornozeleiras eletrônicas.

O empresário Jucelino Pinto da Fonseca, o amigo dele, Ronaldo Rodrigues Ferreira, e Cleonice de Fátima Ferreira, ex-babá da filha da vítima, foram presos em junho por suspeita de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Eles ganharam o direito de responder o processo em liberdade até julgamento final do caso pelo Judiciário.

A investigação da Polícia Civil concluiu no inquérito que Jucelino contratou Ronaldo para matar a vítima e em troca perdoaria uma dívida de R$ 20 mil. Já Cleonice era babá da filha de Lilian, de 4 anos, e teria organizado a volta da patroa ao Brasil para que ela fosse assassinada, pois tinha interesse em ficar com a criança, conforme apontou a apuração.

Lilian foi assassinada e teve o corpo carbonizado e jogado dentro da fornalha de um laticínio, pertencente ao empresário Jucelino Pinto, apontado como mandante do crime. A defesa do empresário, no entanto, contesta a versão e diz que não há indícios nos autos sobre a incineração do corpo.