Pai Presente será implantado em Inhumas nesta segunda-feira

Mais uma comarca de Goiás será beneficiada com o Programa Pai Presente a partir de segunda-feira (8). Desta vez, Inhumas passará a realizar os atendimentos contínuos para reconhecimentos de paternidade. A solenidade de abertura para implantação oficial do  Pai Presente na comarca será realizada às 10 horas, no fórum local. O evento contará com a presença da corregedora-geral da Justiça de Goiás, desembargadora Nelma Branco Ferreira Perilo, juízes Márcio de Castro Molinari, auxiliar da Corregedoria e coordenador do projeto no Estado, Carlos Magno Rocha da Silva, auxiliar da Presidência do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), Nickerson Pires Ferreira, coordenador técnico do programa em Inhumas e diretor do Foro local, Pedro Côrrea e Adriana Caldas Santos, que atuam na comarca.

Participarão também secretários regionais de educação e demais autoridades do Executivo e Legislativo local. Os atendimentos serão realizados no próprio fórum de segunda a quinta-feira, das 8 às 18 horas, por uma equipe multidisciplinar, composta pelas profissionais da saúde Juliana Ganzarolli (terapeuta ocupacional), Etelvita Reis (psicóloga) e Talita Dayune (enfermeira). Na sexta-feira uma assistente social, designada especialmente para acompanhar os casos, fará uma visita aos beneficiados. A coleta do DNA, com custo acessível e liberação do resultado em três dias, será feito na própria comarca. “Ter o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar é uma inovação. Pela primeira vez os atendimentos serão realizados por profissionais de áreas específicas que poderão auxiliar efetivamente tanto no aspecto psicológico quanto emocional de todas as situações, muitas delas de grande complexidade”, frisou Nickerson Pires.

Segundo o magistrado, a finalidade da gestão do Foro de Inhumas é proporcionar a oportunidade para as partes de se criar laços familiares entre pais e filhos, bem como fortalecer e valorizar a instituição familiar, sem se restringir apenas a entrega da certidão de nascimento com o reconhecimento paterno. “Acreditamos que somente dessa forma problemas sociais, como uso de entorpecentes e o alto índice de criminalidade entre crianças e adolescentes, por exemplo, poderão ser solucionados”, explicou.