MPGO denuncia jovem que ameaçou vizinha e matou os três cães dela de forma cruel

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O Ministério Público de Goiás (MPGO) ofereceu denúncia contra André Felipe Lima, de 19 anos, por ter ameaçado uma vizinha e matado os três cachorros dela, em Aparecida de Goiânia.

Na denúncia, a promotora de Justiça Simone Disconsi de Sá Campos relatou que André Lima havia se mudado para uma residência no Setor Parque Atalaia e resolveu fazer uma festa de confraternização no último dia 24.

Incomodada com o som alto, a vizinha gritou, de dentro de sua casa, pedindo para que diminuíssem o volume, porque no outro dia teria que acordar cedo para trabalhar.

No mesmo instante, o denunciado gritou que iria matar a vítima na “porrada”, bem como iria arrumar “uma galera” para “dar uma surra” nela e em seu marido, caso não ficasse em silêncio e voltasse a incomodá-lo.

Narra a denúncia que no dia seguinte, aproveitando que o casal havia saído para o trabalho e a residência estava vazia, André Lima apoiou uma escada no muro e entrou no imóvel.

Denunciado matou os animais de modo bárbaro

Com requintes de crueldade, ele cortou o pescoço de um dos cães da vítima e o pendurou no varal. Em seguida, cortou o pescoço do segundo cão e colocou dentro do tanque de lavar roupas. Por fim, pegou o terceiro cão e, novamente, cortou o pescoço do animal, deixando-o no quintal da residência.

Além disso, o denunciado escreveu na parede da casa, com o sangue dos três cachorros, que a vítima e seu marido seriam os próximos a serem mortos, nos seguintes termos: “vcs são os próximos (sic)”.

Ao chegar em sua residência e se deparar com a cena de terror, a vítima saiu em via pública e começou a gritar por socorro. Policiais militares que passavam pelo local prestaram socorro à mulher e prenderam o denunciado em flagrante. Os agentes de segurança encontraram a escada ainda encostada no muro.

André Lima foi denunciado pelo crime de ameaça (artigo 147 do Código Penal), por duas vezes, e pelo crime de maus-tratos a animais (artigo 32, parágrafos 1°-A e 2°, da Lei n° 9.605/1998), por três vezes. Ele continua preso. Fonte: MP-GO