MP-GO auxilia operação do MP-RJ que prendeu quadrilha que furtava petróleo

Amostras de petróleo bruto foram coletadas durante a operação

O Ministério Público de Goiás e a Polícia Civil goiana, por meio do Grupo Especial de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio (Gepatri) de Luziânia, estão auxiliando, nesta quarta-feira (22/11), o MP do Rio de Janeiro na deflagração da Operação Conexão Clandestina, que visa cumprir 14 mandados de prisão contra acusados de furtar petróleo diretamente de dutos da Petrobras Transporte (Transpetro). A operação conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP-RJ conta ainda com o apoio da Polícia Civil daquele Estado, por meio da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), assim como do Gaeco do MP de São Paulo, e da 3ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar.

O acompanhamento da ação, pelo MP-GO, foi feito pelo promotor de Justiça Daniel Lima Pessoal, coordenador do Gaeco Regionalizado do Entorno. Segundo apurado pelo MP-RJ, o empresário Gilberto Rivarola Corrêa era o líder da organização criminosa e tinha como um de seus principais colaboradores o policial militar Francisco Dodaro, conhecido como “Doda”.

A operação também visa ao cumprimento de mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos denunciados, em diversos locais do Estado do Rio e também em Santo André (SP) e Luziânia (GO), onde a organização criminosa tinha capilaridade. De acordo com as investigações, a organização atuava de forma especializada. Os locais de passagem dos dutos da Transpetro mais acessíveis eram identificados e alguns dos integrantes, então, instalavam uma válvula para desviar o material diretamente aos caminhões, que, depois, seguiam para refinarias clandestinas.

As investigações tiveram início a partir da apreensão de um caminhão carregado com petróleo cru, que ficara atolado em Magé, na Baixada Fluminense. No veículo, foi encontrada uma nota fiscal fria passada pela empresa de propriedade do líder da organização criminosa, Gilberto Rivarola Corrêa. Os integrantes do grupo foram denunciados por organização criminosa, além de furto qualificado, receptação e falsidade ideológica. Fonte: MP-GO