Mesmo com notificação, professores decidem continuar no plenário da Câmara

 Mesmo com a chegada de um oficial de justiça, que levou a determinação de reintegração de posse aos professores e servidores administrativos da rede municipal de educação acampados na Câmara, a categoria decidiu continuar no plenário.  O documento foi emitido pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) e os manifestantes não quiseram assinar alegando o recebimento. As informações são de A Redação.

Com autorização da Câmara de Goiânia, os professores e servidores administrativos da rede municipal de educação realizam na manhã desta quinta-feira (10/10) uma assembleia da categoria no plenário da Casa. O objetivo é discutir a situação dos cerca de 300 professores que estão acampados no local desde a manhã de terça-feira (8/10). A expectativa é que logo após o fim da assembleia o presidente da Casa, Clécio Alves (PMDB), se pronuncie.

A Secretaria Municipal de Educação (SME) informou, nesta quinta-feira (10/10), que está analisando a pauta de reivindicações do movimento de paralisação e receberá os representantes dos profissionais da educação para negociação. O encontro ainda não tem data para acontecer. Antes, o posicionamento da SME era de que só negociaria com um representante legal da categoria, ou seja, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Goiás (Sintego).

O problema é que depois de um susposto desentendimento por interesses incompatíveis, a luta dos professores municipais passou a ser coordenada pelo Sindicato Municipal dos Servidores da Educação de Goiânia (Simsed), e muitos falaram inclusive em se desfiliarem do Sintego, que vinha liderando movimentos por benefícios para os professores em geral.  

Segundo a Assessoria de Imprensa da Casa, nesta quinta-feira (10/0), os vereadores também tentarão negociar uma saída pacífica com os grevistas.