Major Araújo confiante na aprovação do projeto que institui o “bolsa arma”

Deputado Major Araújo apresentou o projeto em junho passado
Deputado Major Araújo diz que o projeto é uma medida extrema, mas que tem de ser adotada

O deputado Major Araújo (PRP) espera que o projeto de lei de sua autoria, que visa instituir bolsa para aquisição de arma de fogo de uso permitido, seja aprovado pela Assembleia Legislativa e sancionado pelo governador Marconi Perillo (PSDB). Ele apresentou o projeto no mês de junho. “O bolsa arma é uma medida extrema, mas que precisa ser adotada”, afirma.

O parlamentar argumenta que o “bolsa arma” vai facilitar a utilização de arma de fogo de uso permitido por pessoas físicas. “Hoje, o cidadão tem vivido à mercê da sorte, os que têm condições de investir em segurança privada, investem e se sentem seguro, mas os que não têm, sentem-se inseguros dentro de suas próprias residências”, ressalta o parlamentar.

Segundo Major Araújo, o projeto de lei de sua autoria está tendo tramitação normal, em fase de discussão e votação na Comissão de Constituição, Justiça e Redação, mas deverá ser discutido e votado, também, na Comissão de Segurança Pública.

“Só depois será encaminhado ao Plenário para discussão e votação. Minha  expectativa é de que os colegas de parlamento se sensibilizem diante da importância da minha iniciativa, apoiando-a para que ela se transforme em lei”, afirma Araújo.

O deputado diz que a tendência é de que Goiânia seja a capital mais violenta do Brasil. “O bolsa arma é uma medida extrema, mas que precisa ser adotada. Se o Governo não tem conseguido atender minimamente a segurança pública é preciso fazer alguma coisa”, frisa.

O deputado diz que já conseguiu mobilizar a sociedade em torno desse projeto, que considera de suma importância, principalmente diante do momento por que passa o país. De acordo com a proposta, os goianos deverão preencher os seguintes requisitos: possuir 25 anos, apresentar documento comprobatório de ocupação lícita e de residência no Estado, não possuir registro de passagem policial pela prática de crime, comprovar higidez (boa saúde) psiquiátrica, participar do preparo para manusear arma e não possuir outro registro de arma de fogo.

“Esta proposta é voltada para o pai de família que não tem condições de comprar uma arma de fogo para garantir a segurança própria e de seus parentes. O subsídio para adquirir uma arma de fogo será estimado no valor de R$ 1 mil. É relevante que este pai tenha pelo menos chance e dignidade de defender seus entes queridos”, conclui Major Araújo.