Conselheiros federais por Goiás destacam bandeiras de atuação no próximo triênio

Publicidade
Posse dos conselheiros federais da OAB e da nova diretoria da Ordem

Os conselheiros federais por Goiás, empossados no cargo na última terça-feira (19), durante solenidade realizada no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, onde também foram empossados os novos dirigentes da OAB Nacional, garantem que vão focar a atuação nas bandeiras históricas da advocacia goiana. São elas: aprimoramento do ensino jurídico e do Exame de Ordem; valorização da mulher advogada; defesa das prerrogativas; devida cobrança dos honorários de sucumbência; o combate ao abuso de autoridade; fortalecimento do papel constitucional da OAB e do Estado Democrático.

Marcello Terto e Silva, Marisvaldo Cortez Amado e Valentina Jungmann Cintra (titulares); e Dalmo Jacob do Amaral Júnior, Fernando de Paula Gomes Ferreira e Rafael Lara Martins (suplentes) são os conselheiros federais que representarão Goiás no triênio 2019/2021.

Rafael Lara, Marisvaldo, Lúcio Flávio, Valentina e Marcello Terto

Durante a posse, muito prestigiada inclusive pela direção da seccional goiana da OAB-GO, Marcello Terto ressaltou os desafios que se avizinham em um país ainda polarizado e “socialmente nervoso”. Já Marisvaldo Cortez destacou que a principal bandeira defendida neste triênio será a respeito do Exame de Ordem e do Ensino Jurídico (CNEJ) no Brasil. A conselheira federal Valentina Jungmann, por sua vez, afirmou que continuará encampando e defendendo as bandeiras relacionadas à valorização da mulher advogada, “inclusive visando ampliar a nossa participação nos espaços de decisão do Sistema OAB”.

O suplente Dalmo Jacob reforçou que a sua principal bandeira será pleitear a aprovação de reforma da Lei de Abuso de Autoridade. “Todo mundo no Brasil tem que pagar pelo erro que faz, menos certas autoridades”, disse. Funções precípuas da OAB, a salvaguarda da Constituição Federal e a vigilância das instituições também estarão sob a atenção dos representantes goianos. É o que destacou o conselheiro Fernando de Paula. Já Rafael Lara Martins sublinhou que o acompanhamento das questões relativas aos direitos sociais e ao direito do trabalho serão colocadas em evidência. “Temos um cenário de muitos ataques à existência da Justiça do Trabalho e a OAB precisa estar à frente desse debate e ser protagonista”.