Aberta nesta terça exposição que mostra a evolução da prática registral

Igor Guedes é titular do Registro de Imóveis

Foi aberta na manhã desta terça-feira, no espaço Goiandira do Couto, no Tribunal de Justiça de Goiás, em Goiânia, a exposição fotográfica Memória e Prática: O Espaço do Registro de Imóveis, que tem como objetivo mostrar a evolução da prática registral. A iniciativa, que é pioneira no País, é do Registro de Imóveis da 1ª Circunscrição de Goiânia e integra o projeto Linhas.

Segundo o titular do cartório, Igor França Guedes, a mostra é itinerante e permanecerá no TJGO até o dia 8 de setembro. “Por meio de fotos, a exposição mostra, além da evolução da prática registral imobiliária, a maneira pela qual os documentos registrados se convertem em elementos constitutivos de memória, uma vez que traduzem os principais dados referentes aos imóveis e seus interessados”, frisou Guedes, que informa que a mostra também vai ser montada nos fóruns Cível e Criminal da capital.

Além de fotografias que apresentam, por exemplo, o Sistema Torrens, que foi inserido no ordenamento jurídico brasileiro por razões de segurança e certeza quanto à titularidade da propriedade imobiliária, e o sistema de microfilmes, também está disponível na exposição um “museu virtual”, que conta com tablets que mostram outras imagens que ilustram a evolução da prática registral.

Abertura
Participaram da abertura da mostra o presidente do TJGO, desembargador Gilberto Marques Filho, o corregedor-geral da Justiça, desembargador Walter Carlos Lemes, o presidente da Comissão de Cultura do TJGO, desembargador Itaney Francisco Campos, juízes, advogados e usuários da Justiça.

“A exposição é muito importante pois apresenta a evolução da atividade registral, permitindo que as novas gerações possam conhecer a história da atividade cartorária”, afirmou Gilberto Marques Filho, que garantiu que sua gestão também tem preocupação com a preservação histórica. Prova disso, diz,  é que recentemente ele anunciou a transformação do prédio do Fórum de Goiás em Museu do Judiciário.  Ele é um dos mais antigos do Brasil, tendo começado na cidade há 143 anos como Tribunal da Relação, atendendo decreto do imperador Dom Pedro II.

Itaney Francisco Campos também destacou a importância da exposição, afirmando que ela é mesmo relevante para preservação da história. “Esse tipo de iniciativa garante ainda maior transparência, publicidade dos atos de registro”, frisou.