O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) estuda a exigência de apresentação do passaporte de vacina de Covid-19 para ingresso dos públicos interno e externo nos prédios do Poder Judiciário Estadual. A medida é analisada como forma de prevenção à propagação do coronavírus, focada na segurança sanitária da magistratura e funcionalismo, bem como de jurisdicionados e demais agentes do sistema de Justiça, como membros do Ministério Público, Defensoria Pública e classe advocatícia.
Conforme o presidente do TJGO, desembargador Carlos França, é importante a adoção de medidas pelo Poder Público para a contenção da pandemia de Covid-19, que em seu atual estágio revela novas variantes do coronavírus e inspira novos cuidados. “Esse estudo é importante para que possamos adotar medidas cautelosas, embasadas nos ensinamentos científicos, a fim de garantir maior segurança sanitária para o desempenho das atividades presenciais do Poder Judiciário goiano”, destacou o presidente Carlos França, segundo quem, “nesses tempos de pandemia, a ciência é o guia mais seguro na tomada de decisões no que se refere à proteção da saúde da magistratura, do funcionalismo, operadores do Direito e usuários da Justiça”.
A comprovação da vacina é exigência já praticada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) desde novembro de 2021, Superior Tribunal de Justiça (STJ) e já foi adotada por outros 14 tribunais estaduais, entre eles o de São Paulo, Rio de Janeiro, Sergipe, Bahia, Pernambuco, Ceará e Maranhão, além das Cortes de Justiça dos estados da Região Norte do País, com exceção do Tribunal de Justiça de Roraima. O Tribunal de Justiça de Alagoas começa a exigir a apresentação do comprovante de vacinação de todos os frequentadores a partir do próximo dia 24 de janeiro.
Vacinação
De acordo com um levantamento realizado pela Secretaria de Saúde do Estado de Goiás, já foram aplicadas, no que se refere à primeira aplicação, 5.235.405 doses das vacinas contra a Covid-19 em todo o Estado. Em relação à segunda dose, foram vacinadas 4.215.698 pessoas. No entanto, a nova variante Ômicron volta a provocar preocupações em relação à sua elevada propagação.
Entre os sintomas mais comuns da nova variante estão a tosse seca, febre acima de 38ºC, perda de olfato e/ou paladar, dor muscular, dor de cabeça, cansaço excessivo e dificuldade para respirar. Após estudos, também foram identificados como sinais de contaminação dor de garganta, diarreia, vômito e náuseas. Fonte: TJGO