Policial civil acusado de matar a mulher tem prisão decretada após faltar a júri pela segunda vez

O policial civil Aluísio Araújo de Paula, de 56 anos, acusado de matar a mulher, Renata Georgiane Souza Leite, de 32, em Goiânia, em 2013, teve a prisão decretada nesta quinta-feira (14) pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara após faltar pela segunda vez ao júri popular marcado para apreciar o caso. Com o réu não compareceu à 1ª Vara dos Crimes Dolosos contra a Vida e Tribunal do Júri, o julgamento teve que adiado outra vez.

O magistrado informou que tanto no primeiro julgamento, que deveria ter ocorrido no dia 29 de novembro, como na sessão desta quinta-feira, o policial alegou estar doente e apresentou atestados médicos. Ele sempre respondeu ao crime em liberdade.

Segundo a denúncia oferecida pelo Ministério Público, Renata foi assassinada no dia 5 de maio de 2013, na residência onde o casal vivia, no Parque Amazônia. Conforme apontado na peça acusatória, no dia do crime, o casal ingeriu bebidas alcoólicas e teve uma briga sobre uma possível separação. Durante a discussão, Aluísio pegou uma arma, atirou na mulher e fugiu em seguida.

A investigação apontou que o casal vivia um relacionamento conturbado e já tinham se separado e reatado várias vezes.