A Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO) conseguiu a libertação do auxiliar de serviços gerais, Magsoel da Conceição Santos, 24 anos, com a expedição do alvará de soltura nesta segunda-feira (5), depois de ser mantido preso de forma indevida, na Casa de Prisão Provisória (CPP), no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, desde o dia 17/08 deste ano. Preso em flagrante, no dia 18 de julho de 2015, ele foi acusado de porte ilegal de arma de fogo com numeração apagada. Magsoel foi detido com mais outras duas pessoas. No dia 14 de agosto, a Justiça decidiu arquivar o caso e mandou soltar os outros dois. Embora o processo seja o mesmo, Magsoel continuou preso.
A gerente da Defensoria Criminal e Execução Penal, defensora pública Gabriela Hamdan, realizou o pedido de relaxamento de prisão na última sexta-feira (2), sob a alegação de que Magsoel ficou fora da decisão de arquivamento e teve “esquecida” a expedição de alvará de soltura, já que todos os investigados foram postos em liberdade no dia 17 de agosto. “Houve uma omissão na apreciação da situação de Magsoel, que ficou esquecido preso nos autos, que inclusive foram arquivados”, avaliou Gabriela Hamdan.
A mãe de Magsoel, Maria Francisca da Conceição Santos, que procurou a Defensoria na quinta-feira, disse ter ficado maravilhada com a rapidez com que o caso foi resolvido pela instituição. “Minha nossa, estou maravilhada, graças a Deus foi muito rápido. Agora estou indo esperar meu filho sair na porta do Complexo Prisional de Aparecida”, completou a mãe. A documentação foi expedida pela Justiça e Magsoel foi libertado nesta segunda-feira, às 18h.