Justiça busca vaga para Carlinhos Cachoeira no regime semiaberto

A juíza Wanessa Rezende enviou ofício à Diretoria-Geral de Administração Penitenciária do Estado de Goiás para saber se há vagas no semiaberto para o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Condenado por fraudes na Loteria do Estado do Rio de Janeiro, ele conseguiu o benefício da mudança de regime de prisão pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) no último dia 23 de maio.

Corregedora dos presídios Casa do Albergado e Colônia Agroindustrial, ambos do regime semiaberto, Wanessa não se manifestou sobre o pedido da defesa para que o empresário cumpra prisão domiciliar, apenas pediu informações sobre existência de vagas para Cachoeira. O prazo para que o governo estadual se manifeste é de até 72 horas.

Cachoeira foi preso no início do mês, na casa do irmão, em Goiânia, após ser condenado por pagar propina de R$ 1,7 milhão ao ex-assessor do Palácio do Planalto e ex-presidente da Loterj Waldomiro Diniz para conseguir uma alteração que o beneficiava em edital da loteria.

A decisão do ministro do STJ Nefi Cordeiro de mandar prendê-lo pelo caso da Loterj foi tomada após o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir autorizar o cumprimento imediato de pena quando já há decisão em segunda instância.