Júri popular condena homem que matou a companheira a tiros em Iporá

A sessão, que integra o Mês Nacional do Júri, foi presida pelo juiz Wander Soares Fonseca
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O Tribunal do Júri da comarca de Iporá condenou Virdilino Diego Ferreira da Silva a 15 anos de reclusão, em regime inicialmente fechado, por ter matado a companheira a tiros. A sessão, que integra o Mês Nacional do Júri, foi presida pelo juiz Wander Soares Fonseca, segundo quem este é o primeiro caso de feminicídio julgado na comarca.

Consta dos autos que o réu, agindo de forma consciente, com intenção homicida e com revólver, desferiu um disparo contra Sand Maquele Ferreira Castro Silva, por razão da condição de sexo feminino, no âmbito da violência doméstica e familiar, provocando-lhe a morte.

Ainda de acordo com os autos, o crime ocorreu no dia 20 de outubro de 2018, dentro da casa da vítima, no Jardim Monte Alto, em Iporá. O Conselho de Sentença reconheceu a materialidade do fato e qualificadora do feminicídio, apontou o acusado como sendo o autor da conduta praticada contra a vítima.

De acordo com o magistrado, os motivos do crime prejudicam o condenado, por ter executado a vítima em razão de ciúmes. “Dessa forma, à vista dessas circunstância analisadas individualmente, impõe-se uma reposta penal condizente com a exigência da necessidade e suficiente reprovação e prevenção dos crimes, consoante determinam os dispositivos norteados de aplicação da reprimenda legal”, salientou. Fonte: TJGO