Jurados do caso Walmir Cunha reclamam de instalações oferecidas para pernoite no Fórum Criminal

Entrada do plenário do Tribunal do Júri de Goiânia

Os jurados que integram o Conselho de Sentença do julgamento dos irmãos Ovídio e Valdinho Rodrigues Chaveiro, acusados de tentativa de homicídio contra o advogado Walmir Oliveira da Cunha, reclamaram das instalações oferecidas pelo Judiciário para pernoite nas dependências do Fórum Criminal. A sessão do júri popular começou ontem e foi interrompida às 22 horas. Com isso, os jurados tiveram que permanecer na unidade judiciária durante toda noite, retornando a sessão apenas na manhã desta sexta-feira.

Conforme relatado em ofício assinado pelo juiz Lourival Machado da Costa, que preside o julgamento, e enviado ao presidente do Tribunal de Justiça de Goiás, desembargador Gilberto Marques Filho, os sete jurados, cinco homens e duas mulheres, tiveram de usar o mesmo banheiro, que estava com o ralo de escoamento de água entupido e com odor muito forte. Além disso, foi apontado no documento que o colchão tinha pouca espuma, não foi disponibilizado cobertor, sabonete e toalha a eles.

Em virtude da precariedade das instalações, foi solicitado ao TJGO que providencie a construção de prédio próprio com Plenário do Tribunal do Júri, com instalações adequadas destinadas a todos aqueles “aqui atuam”. O ofício foi assinado também pelos promotores de Justiça Renata de Oliveira Marinho e Sousa e José Eduardo Veiga Braga Filho, o assistente de acusação Thales Jayme e os advogados Maeterlin Camarço Lima e João Pedro Tomaz Oliveira.